Sinto que a calmaria já passou por aqui Sinto que a explosão está vindo logo a seguir Sinto muito se dessa maneira você ficou pra trás Sinto que essa é a derradeira versão da nossa paz
Seria um péssimo começo A vida bandida me roubar Um futuro brilhante a minha frente Uma rosa sozinha no altar Mas uma luz me corrói Um amor sem fim e sem rima Uma asa preta que sobe Uma decisão indecisa
Foi Morrendo de amores que eu encontrei Mesmo sem te conhecer eu te falei Eu prometi meu coração Eu sabia que essa vida seria um cão
Um futuro cheio de incertezas Meu coração era um calo Até olhar em seus olhos Querida, estou apaixonado Um amor arrebatador Um cabra sorrindo sem dor Maria, minha bonita Vou te cantar as belezas do amor
Eu sei Que não há lugar pra criança nesse bando Que não há espaço pra todo esse pranto Mas Maria me diga se for tarde demais Dessa calmaria não tem mais
Eu vou fugir desse mundo Vou fazer minha própria lei Na base da bala e do fumo Como um lampião eu serei Minha luz ilumina o Cangaço E meus olhos tudo veem Nas juras de amor eu te falo Que minha luz é você, meu bem
Eu vou Rezar pro nosso futuro ser sem dor Rezar pra me deixarem do seu lado Quando meu coração for parado E só restar nosso amor
Coronel espera o inferno Que congela de tanto olhar Meu amor por Maria é eterno Utopia é achar e sonhar
Desde o meu início até meu mistério Nesse destino endiabrado O sonho de todo cangaceiro É morrer afogado
Compositor: Pedro Carvalho de Almeida (Pedro Alvorada) ECAD: Obra #29680549 Fonograma #27241061