Peão Brasil e Parentinho

Tela da Natureza

Peão Brasil e Parentinho


Quando mergulho
Meu olhar no infinito
Do me sertão tão bonito
Para ver tanta beleza

Até os meus olhos
Tremem juntos com o mormaço
Querendo embalar os braços
Da tela da natureza

E nessa hora
Que o sol irresistível
A relva que é mais sensível
Muda toda facilmente

E quase morta
Ela faz esta rotina
Espera a noite a neblina
Pra reviver novamente

No fim do dia
Quando o sol vai se apagando
O céu vai se chapiscando
Com luzinhas amarelas

A Lua cheia
Com ciúmes das estrelas
Faz de tudo pra escondê-las
Querendo ser a mais bela

Um show celeste
Que muita gente não viu
Deslocar sobre um vazio
Uma estrela cadente

Igual uma tocha
Ela se acende no ar
Pra depois noutro lugar
Voltar brilhar novamente

No fim da noite
Quando já de madrugada
A Lua já bem cansada
Sonolenta se envaidece

Está na hora
De ir para o seu repouso
E deixar no Sol brilhoso
Outro dia que amanhece

É tão gostoso
O amanhecer na roça
Ver de dentro da palhoça
Pela fresta um clarão

Devagarinho
O Sol dissolve a neblina
E as gotinhas cristalinas
Caindo somem no chão

Compositores: Jose Martins Sanches, Leonildo Aparecido Grilo, Jose Domingos de Padua
ECAD: Obra #2088107 Fonograma #1762988

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