Paulo de Iguatu
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Vaqueiro de Sorte

Paulo de Iguatu


Um fazendeiro de nome
Pra quem vivo trabalhando
Não gostava da esposa
Só vivia namorando
Um certo dia cismou
Saiu de casa e passou
Uns trinta dias farrando

A mulher do fazendeiro
Uma verdadeira dama
Disse pra mim tô carente
Meu esposo não me ama
Até aqui fui fiel
Tenho esposo no papel
Mas sempre faltou na cama

Falei no ouvido dela
Eu só não tenho dinheiro
Mas sou muito carinhoso
Só dou amor verdadeiro
Ela me apertou no colo
E eu agora deito e rolo
Na cama do fazendeiro

Quando tava eu e a dona
Da fazenda apaixonados
O fazendeiro voltou
Chorando por seus pecados
Quase que o dono dos bois
Ia pegando nós dois
Na cama dele agarrados

Ela me disse que ainda
Não pode ser toda minha
Mas quando ele sai de casa
Me agarra e me acarinha
Me beija e me abraça forte
E o fazendeiro por sorte
Depois pega uma sobrinha

Ela me fez dois pedidos
Um é que eu só pense nela
O outro é que eu môxe o gado
Homenageando a ela
Enterre os chifres ou venda
Que com chifres na fazenda
Só basta o marido dela

Quem passa por mim comenta
Bicho de sorte é vaqueiro
Quem vê meu patrão resmunga
Pense num bicho galheiro
O boato se propala
Só quem já morreu não fala
Nas galhas do fazendeiro

Meu medo é que o fazendeiro
Descubra o nosso namoro
Queira mandar me matar
Ou se desmanche no choro
Tome um porre e se aborreça
Quando sentir na cabeça
As duas armas do touro

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