Paulo de Iguatu
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Sonhos e Desilusões

Paulo de Iguatu


Numa noite enluarada, o nosso amor começou
E o nosso primeiro abraço, a lua testemunhou
Diante a lua juramos, que venceríamos as crises
Foram planos parecidos, tantos beijos repetidos
Aí ficamos felizes

Daquela noite em diante, foi tudo felicidade
Bastava um dia de ausência, pra tudo virar saudade
Nossos encontros constantes, pareciam não ter fim
Tanto amor mas pouca sorte, foi fatal porque seu porte
Se diferia de mim

Depois que nós descobrimos, que não éramos iguais
E o nosso amor não teria, como continuar mais
Apagamos nossos sonhos, colhemos desilusões
Sem sabermos ate quando, estaremos carregando
Amargas recordações

Queríamos ser felizes, sem magoas e desavenças
Mas achamos impossível, pelas nossas diferenças
Infligimos a nós mesmos, desgosto tristeza e dor
Devido a sorte covarde, pra não sofrermos mais tarde
Destruímos nosso amor

Chorando nos separamos, naquele mesmo lugar
Que a lua viu nosso amor, felizmente começar
Nessa noite a lua veio, mas não quis aparecer
Ocultou nas nuvens seu rosto, pra não chorar de desgosto
Vendo o nosso amor morrer

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