Eu soube que o velho dela ta querendo dar pra traz E balança muito mais que badalo de chocalho Passa o dia cochilando, não faz um carinho a ela E eu de tanta pena dela quero ser seu quebra galho
Ela é nova e é bonita doida pra levar acocho Más o velho dela é frouxo pra se bulir da trabalho Já cai na cama roncando, nem ao menos trisca nela Ah se alguém dissesse a ela que o certo é um quebra galho
Quero ser seu quebra galho, quero ser seu quebra galho Meu motor ta um estouro, se o velho não dá no couro Porque não um quebra galho
Tão dizendo que o problema do velho não se acaba Nem com chá de catuaba gemada e queijo de coalho Tando de pé é molenga, se ficar deitado gela Tudo é motivo pra ela arranjar um quebra galho
O velho dela ta fraco, sem jeito até pra sorrir Sem força até pra subir um simples penduricalho Quando é pra furar o couro deixa cair à sovela E eu não sei porque que ela não procura um quebra galho
Quero ser seu quebra galho, quero ser seu quebra galho Meu motor ta um estouro, se o velho não dá no couro Porque não um quebra galho
Compositores: Francisco Costa do Nascimento (Paulo de Iguatu), Roberto Giovanelli dos Santos Correa (Beto Giovan) ECAD: Obra #2706573