Ela tem tanto encanto nos seus gestos Que eu não vejo nem um que não me encante Sou capaz de fazer mil manifestos Pra ter sua presença inebriante Não consegue brigar nem faz protestos De maneira nenhuma é discrepante Ela engloba conceitos tão modestos Que no topo se diz coadjuvante Algo bom nos amarra feito algemas Temos tudo em comum nos nossos lemas Dividimos prazeres e problemas Se tivéssemos até os inimigos Uma junção de sonhos nós compomos Cúmplices um do outro sempre fomos Todo mundo já sabe que nós somos Namorados amantes e amigos
Ela me viciou nos seus afagos E não quer ficar sem minhas caricias Nunca os nossos momentos ficam vagos Porque os transformamos em delícias Nossos olhos se inundam feito lagos Sempre que as emoções nos são propicias Em nós dois a tristeza causa estragos Se ficarmos um dia sem notícias Noutra não sei pensar nem ela noutro Doutra nunca serei nem ela doutro Somos tão viciados um no outro Que morremos de medo da saudade Como nós do amor ninguém desfruta Disso temos certeza absoluta Nós não vamos mudar nossa conduta E nunca vai nos faltar felicidade
Compositor: Francisco Costa do Nascimento (Paulo de Iguatu) ECAD: Obra #17589709