Deidson que sempre quis ter Uma vida bem vivida Em Doutor Severiano Foi vítima duma batida Tudo por culpa de quem Não liga a vida que tem Nem a de quem quer ter vida
No ano dois mil e quatro Nove de julho era o dia Em uma moto do ano Deidson de casa saia Quando um carro Fiurino Desconsertou seu destino E el quase morria
A batida foi tão forte Que a moto não prestou mais Deidson caiu no limite Dos seus momentos finais Entregue a Deus e a sorte Disputado pela morte E o grande amor dos seus pais
Foi levado a Pau dos Ferros Onde foi desenganado Em Sousa na Paraiba Teve o mesmo resultado Mas seu pai não desistiu Pra campina o conduziu Com fé de velo curado
Quatorze dias passou Na Uti sem falar Seu pai escutou do medico Só se Deusa o ajudar Infelizmente lamento Seu filho tem um por cento De chance de escapar
Como ninguem vai pra cova Enquanto Deus não convida Deidson ressurgiu do coma Com a alma envaidecida Fiou sem a perna esquerda Mas nem considera perda Diante o valor da vida
O pai de Deidson feliz Dá graças a Adonai Sua mãe que tanto o ama E do seu lado não sai Não perdeu o filho amado Jhon Lennon filho adorado Também não perdeu o pai
Hoje Deidson reconhece que não morreu por um triz Agradece ao Dr Breno e com consciência diz Que teve Deus de Vigília O apoio da família renasceu e e está feliz
Compositor: Francisco Costa do Nascimento (Paulo Nascimento) ECAD: Obra #3101316