Já não se deve estipular pelo formato Como de fato deve ser a união Vivemos numa nova era de contato E de gaiato o cabra vai na contramão
(Por que ainda acha que controla a situação)
Mas acontece que a igualdade trouxe à tona A dama que questiona e define o bem querer E pelo afeto que recebe de outra dona Ela então se apaixona e deixa a história acontecer
(Sem se importar com que os outros vão dizer)
Por isso venho te alertar Se é que já não percebeu É hora de se renovar No jogo que você perdeu A concorrência é bem mais forte por que sabe Que no mercado algo falta no momento E você tem que se esforçar Pois já não cabe só chegar O ferormônio se tornou um fragmento
Um peito que cala se escora na tristeza Então, mulher! Mulher! Não se atrase sem tempo A vida é uma só e a sua quer o seu consentimento Ah! Rapaz ingênuo, vai se enganar no toalete de corpete querendo mais Montou no patriarcado e terminou padrinho de casamento Nem mamãe esperava esse embaraço Chegou na festa, já acabara a bebida Cantou a dona, a dona da festa Sem absolvição foi acusado "Ele nem bebeu! " "Ele nem bebeu! " "Praticando misoginia! " "É sexista! " "E quer moldar meu psiquismo feminino" Lá foi a moça de anel pra pista e batalha vencida Empoderada, sorrindo, cheia de vida
Compositores: Alan Silva Ferreira (Alan de Deus), Thiago dos Santos Gama (Thiago Gama) ECAD: Obra #31410657 Fonograma #13503777