Papagaio Sabido

Dário

Papagaio Sabido

Voo Livre


Vai " simbora" o tempo
Que de velhice esse velho morre não
Vai " simbora" o vento
Que de saudades é que vive o coração
Tantas histórias que contei
Nem sei por onde estive não
Pelos lugares onde andei
Só encontrei a solidão
E no final fui perceber
Que tudo tinha um porquê
Vai no passo lento
Pra entender e despertar a intenção
Vai sem desalento
Que de mesmice esse velho morre grão
Tantas histórias que contei
Nem sei por onde estive não
Pelos lugares onde andei
Só encontrei a solidão
E no final fui perceber
Que tudo tinha um porquê
Texto
Um dia se cansou de olhar em volta e
ver concreto
asfalto, borracha e desprezo
De ouvir sons densos em desarmonia
De alimentos que sequer podiam ser
assim chamados
A dificuldade em respirar pureza
e a vontade de pisar onde lhe
conectava com o algo maior
o fez lembrar da grande mulher
Aquela que sempre nutriu, mas
esquecera pois vendara
seus sentidos
A determinação tomou conta
Mata a dentro
avistou galhos folhosos de uma árvore
a sua esquerda e outro a sua direita
Formavam um arco que mais lhe
parecia um portal
O medo do desconhecido foi vencido
Sim, atravessou
O calor da luz que sentira em seu corpo
deixava clara uma mensagem
Não há volta
Então, os elementais da natureza
apareceram e
por todos lados cores, sons, cheiros
formas e gostos nunca antes
experimentados
Um novo mundo se fez
E eis que Gaia e seus elementais se
reuniram em voz uníssona e disseram
Agora
És
Humano

Composição: Diego Moreira / Pedro Santos / Thiago Gama

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