Oswaldo G. Pereira

Cordel

Oswaldo G. Pereira


José do Vale, pernambucano
Salteador como o Cabeleira
Assassino de padre e freira
Desocupado, morreu por engano

Varou sertão e Zona da Mata
Qual Liberato, paraibano
Irmão distante de Jararaca
Comparsa tenente de Cipriano

Conheceu Donana Freira de Brito
Quando passava por Caicó
Fugindo dos macaco se embrenhou na serra
Se afogando num igarapó

Feito José Leão, o cearense
Que passou dois ano e meio sem beber
E junto a Tristão, amigo-irmão
Esperou de emboscada o Fidiê
Em Tresidel

Ta na literatura
De cordel

Lucas da Feira foi reconhecido
Quando se escondia em Canavieira
Mesmo traído numa sexta-feira
Mesmo vencido pelo Cazumbá

Que lutou feroz junto a Meia-Noite
Mais o Moita Braba em um ratatá
Trezentos polícia para trinta cabra
Sem o Virgulino para ajudar

Este que combatia junto de Maria
Em algum deserto de algum lugar
Dizem até que teve junto a Cristo
E que este descia pr alhe aconselhar

Homens de ferro, mestres vitalinos
O que o povo conta é o acontecido
Mesmo que esqueçam causos do Divino
O homem sempre saiu vencido

Em direção ao céu

Ta na literatura
De cordel

Composição: Beto Valente/ Oswaldo G Pereira

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