Quando eu saio a cavalo, montado no meu baio, cortando as coxilhas, eu não acho atrapalho, com a gaita na garupa, pois eu a sempre tenho, vou dizendo que saio, só não sei é quando venho.
Atravesso as canhadas, só na marcha troteada, e numa boa sombra, eu faço a sesteada, eu abro a minha gaita, e dou uma tocada, de coxilha em coxilha, só se ouve a toada.
E quando é de tardinha, que o sol já vai entrando, na casa de um fazendeiro, eu vou me aproximando, com licença moçada, de longe eu vou gritando, É o cancioneiro das coxilhas, que aqui ai vais chegando.
E quando os galos cantam, no romper da madrugada, lidando na mangueira, junto com a peonada, tomando um bom amargo, no baio eu jogo a encilha, e alegre se despede, o cancioneiro das coxilhas.
Compositores: Adelar Bertussi Siqueira (Adelar Bertussi) (ABRAMUS), Honeyde Bertussi Siqueira (Honeyde Bertussi) (ABRAMUS)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2009 (28/Jan) e lançado em 2005 (10/Nov)ECAD verificado obra #1057627 e fonograma #1474045 em 12/Abr/2024 com dados da UBEM