Tenho a viola, que retiro da parede, Quando à tardinha, para pontear. Tenho a gaiola, meu canário, Tenho a rede, Esticadinha pro meu baem sonhar.
E, quando a lua vem surgindo Cor de prata E ilumina o meu pedaço de torrão, O meu ranchinho aqui no seio da mata Não é preciso nem que acenda o lampião A sinfonia do riacho, da cascata, Minha viola que completa a orquestração.