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Evolui (Bem-Aventurados)

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Ei meu fio, me diz o que te aflige
o sorteio da loteca? Os mistérios da esfinge?
Devaneios que atingem em cheio seus nervos
tinge seus sonhos de cores, segredos, medos, receios
Confuso meio louco em meio a esse tiroteio
Devaneios nem tanto, delírios insanos
abstinência religiosa
overdose de ciência, contragolpe da consciência
milagrosa e honrosa missão, honrosa menção
tenebrosa reação, milagrosa função
Mas o sistema é assim mesmo
sistema social escroto
somado a um frágil sistema nervoso
conflitos de valores podem deixar qual quer um louco
desbaratinado a curto prazo, por ter levado à risca
por ter sido a isca, o homem é o que arrisca
insista e não se arrependerá, como já disse Raulzito
Tente outra vez

Bem-aventurados os que não morrem estagnados
benditos sejam os que evoluem

Máquinas fantasmas produzindo ilusões
Nada parece ser, nítidas impressões me levam a crer
Mundo resumido, indivíduos portando controles
possuídos por motores
Atores, mágicos, ilusionistas
E o caos prossegue à mística
Apocalipse pré-escrito
Do fundo do poço gritos imploram por socorro
gritos em torno, lei do retorno
Piso certo na selva de concreto
Enquanto lá atrás a babilônia cai
lucros são contados
justos eliminados em nome do dólar
a favor de quem explora
Liberdade restrita
Há um controle remoto em sua vida
Acorde, desligue, dentro de você há um líder
Há um líder dentro de você

Pouco importa qual seja o sujo
e estúpido motivo pra se jogar
num abismo qualquer, ou sei lá, algo do tipo
Sempre há um milésimo de segundo pra se repensar
Controle de qualidade na ação
antecipar-se a uma possível reação
Injeção pra prevenir
é bem melhor que injeção pra remediar
Eis a fórmula mágica a matemática natural a se aplicar
Eis a evolução como consequência da auto-revolução
Fé em Deus, dê a mão e siga em frente
correntes se quebrarão e portas se abrirão naturalmente
Orgulho é merda, dinheiro é merda
cofres não comportam o tesouro real
conhecimento não se herda
Minhas raízes não me prendem me dão sustentáculo
cordão umbilical que alimenta meus tentáculos
Desvendando e reduzindo a pó obstáculos enigmáticos
Um ponta-de-lança descendente africano
brasileiro, nordestino, sul baiano
Contra-atacando planos dos peçonhentos
seres urbanos que só poluem
o professor conclui: Camisa 10 dos que evoluem!

Composição: Rans Spectro, Nego Freeza, Jef Rodriguez

Letra enviada por Karlene Rios

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