Poesia periférica Um grito de agonia Verbo da desgraça Relato em nobres linhas Ao trom da guerra Sinfonia do oprimido Na pobreza dos meus extremos Deus nosso hino Sou a voz ativa de quem voz de um pão A luz das pessoas que não enxergam Sou grande pequeno pra mim não importa O gueto tem a voz muita glória
Amanhã há de ser outro dia Azul e vermelho luz do terror em nossa periferia De viela em viela sangue jorrando favela Mãe chorando corpo velado mano e já era Dia de finados pra ela tanto faz Em Deus procura a paz orando cada vez mais E isso mesmo guerreiro cem por cento Osasco periferia zona oeste daquele jeito Tiro corre corre dor e lamentos A voz la de dentro pede paz nos beco Forca divina tenho fé jamais esquecerei Deus fortalece o oprimido e seus direitos eu sei Diferente de hollyhood fim não tem beijo na mocinha Vai e vem o sol não muda as patifaria Sistema arrogante vista grossa pras necessidade daqui Sem assistência emprego mas seguimos firmes A vida no gueto não e fácil não e através do crime que muitos garante o pão Sobe desce que não para no morro asfalto na periferia vixx os mal encarado Mosco... forja te põe atrás do murro (uma mentira de farda vale tipo dez verdade) Realidade verdade periferia subúrbio So quem e pra saber qual é que é Necessário e ter a doutrina fé Guerreiro que e guerreiro sempre bate de frente Sem tempo ruim não se acovarda O gueto tem a voz aqui e quebrada
O gueto tem a voz e não se intimida (e não se intimida) Bate de frente com essa minoria Falando a verdade sem maquiagem (sem maquiagem) Pronto pra bater de frente com inimigo covarde
O gueto tem a voz e não se intimida bate de frente com essa minoria Quero minha cota meu lugar ao sol vida digna e igualdade social Canso de ouvir então sempre a mesma coisa não ha vaga mas a placa ainda tá la Oh meu irmão o sol nasce pra todos aqui nem todos tem sobre água fresca So uma minoria grotesca A maioria tá aqui nas periferia não importa as quebrada se e pra unir e nós na fita Mostrando que segurança não e policia presidio Criança na escola serviço não e só isso O gueto tem a voz e Deus e a favor Aqui os atrasa lado passa longe, moro O veneno que tão passando os prantos que tão rolando não e motivo político ou sei lá quem ficar da cena aproveitando Que faz fez (vish...) vai fazer eu tô cabreiro Um já furto o outro vai ser o mesmo Abra seus olhos e veja a falsidade O gueto tem a voz e isso ai voz da verdade incomodando a minoria covarde (o terror tá ai...) soldados subalternos (moro e o fim...) só nós sabemos que quem e do gueto eles esbanja autoridade E isso mesmo verdade sem maquiagem (o coração da favela agoniado bate assim o...)
O gueto tem a voz e não se intimida (e não se intimida...) Bate de frente com essa minoria Falando a verdade sem maquiagem (sem maquiagem...) Pronto pra bater de frente com o inimigo covarde