Acordar e o lençol denunciar a tua ausência outra vez Estico a minha mão, a frieza então, realidade outra vez Ora essa, eu conheço de cor Viver é só manter-me em pé Novo rabisco em calendário Barca que virou Marca que ficou
Desespero, vinho amargo pra sorver Sem ter teu brilho a vida é opaca Olhar sem te ver Tudo que eu era e tinha mudou de lugar O corpo, a mente, a alma A dor que não quer passar Foda é acordar e não poder olhar pra ti Como é que tudo se arruína tanto assim Sem poder Sem parar Sem querer Sem pensar Eu não espero o fim do jogo, o jogo acabar
(Refrão) Tudo que há morreu sem você aqui O teu sorriso é como um vício Mais que água pra matar a sede em mim
Não há céu Entre os gritos e ondas Olhar pra trás é tão frio
Sem chão, sem teto Vejo miragens, concreto Nada ferve o sangue, tudo é tão morno, tão quieto Sem teu cabelo bagunçado no amanhecer Sem teu cheiro na roupa e travesseiro Sem teu jeito de ser Entre os espinhos respirar, buscando enfim Talvez alguma explicação ou algo assim Pra entender Pra lhe ter No melhor No pior Esse é meu vício, eu já lhe disse, eu sei de cor
Tudo que há morreu sem você aqui O teu sorriso é como um vício Mais que água pra matar a sede em mim
Qual o sentido da felicidade afinal? Uma bela casa, esposa, filhos no quintal? Ou poder comer todas modelos, contar pros teus trutas, ser o cara, o fodão, o tal? Só teu sorriso tem sentido pra mim Meu começo, meu fim Meu chegar, meu sair Levantar, meu cair Encarar, meu fugir São mais ralos que o ar Porque....
Tudo que há morreu sem você aqui O teu sorriso é como um vício Mais que água pra matar a sede em mim