É de pegar fogo, ou pra quebrar o gelo Também é remédio, contra o desespero Quanto mais enrolado, quanto mais amassadinho Mais libertador é, vai abrindo o caminho
Nanana (ponte)
Já está comprovado, que não faz violência Se for legalizado, teremos mais paciência Mais criatividade, muito mais alegria A minha atenção, sorriso e intenção e a sua consciência
Pretendência
Tem de planta pura, tem do misturado Um que é pra loucura e um pra ficar mais relaxado Vende-se no morro, em todas suas esquinas Acenda a luz interna, abaixe o farol, não use a buzina
Nanana (ponte)
Todo mundo usa, o rapaz e a mocinha Até quem me acusa, já deu uma bolinha Sem o preconceito, com base na ciência Tem que ser legalizado, pois no mundo é a tendência
Pretendência
Desenrolo o tijolo, prensado do morro Baixado pra não vencer Separo o pedaço, jogo no prato Dichavo pra desfazer Erva na mão, separo a seda Cochado com perfeição Enrolo o cigarro, passo a cola Aperto aquele dedão Com muito cuidado, acerto um lado E pilo pra dar combustão Se ficar espaço, trago de volta E aumento um pouco a pressão Na ponta de cá, faço a chaura E no dente corto o papel Na ponta de lá, só faço o funil Cuidado pra não dar pastel Coloco na boca, acendo a outra ponta E puxo para o pulmão Repito o processo, prenso e espero Só pra ficar chapadão Passo a bola, gira essa roda Logo ele volta pra mim E dessa maneira, a fumaceira Nunca chega ao fim