Olhos de Psiquê
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Carnifisíria

Olhos de Psiquê


Só resplandece o caminho do bem
Mar de fogo que me faz refém
Traço, vejo o fim do inicio
Um vício perdido em busca de alguém

Alvo fácil esse coração
Recebo e entrego a flor da traição
Seu espinho expele o veneno
Que corre em nossas veias por tradição

Não está mas aqui quem nasceu
Não está nem aí quem sofreu
Divindade em um mundo perdido
Perverso em um ciclo que nunca morreu

Corpo explode em dor e a canção
Nos devas feito um furacão
Junte as mãos, ajoelhe e perceba que o fogo
É o fim logo apos o perdão

A chuva de concreto que irriga o meu solo
Faz florescer no meu jardim deserto a dor
A nuvem negra que flutua sobre nossa cabeças
Me faz perguntar sobre esse tal de amor

Cultivam ódio, plantam medo
E apodrecem os frutos
Nos cospem o veneno que dentro deles brotou
Querem meu lar, mas também querem meu sangue
Nem mesmo com essa hemorragia o corpo descansou

Salve os tiros, salve as bombas
Corra pra não ver
Meu sangue quando jorrar na tv
Me façam alvo, levantem os muros
Contenha a emoção
Quando meu sangue sujar as suas mãos

Me querem de joelhos, sob a mira do cano
Dilaceram minhas idéias e calam minha voz
Caminho sobre a morte encima dos escombros
E poeira cinza esconde meu algoz
No meio do oceano enxergo a esperança
Mas me afogo na pureza salgada do mar
E nesse bote que não salva vidas clamo aos céus
Que um dia alguém possa me alcançar

Um salve a vida, um salve a morte
Durma para tentar, sonhar com o futuro de ilusão
Permaneça, reconheça que o mundo é o meu lugar
E que náo há razão que me faça parar

Composição: Carlão Rocha

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