Obsoletos
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Equinócio

Obsoletos


Parabada badá pará badá badá/ parabada badá pará badá badá
hoje acordei sem relógio não podia mais ir
eu já quero divórcio e eu não vou lhe mentir
hoje é equinócio e eu não posso sair
meu cachorro é meu sócio eu já tô indo praí
legal é segunda-feira que eu tô bem relaxado
com a cabeça maneira e descompromissado
vou acampar lá na beira do Rio São Francisco
quer você ou não queira eu vou correr esse risco
esse é meu destino ninguém vai me empatar
nem Geraldo Azevedo nem Dodô e Osmar
vou pra vila Candanga Lago Paranoá/ posso ir de Santana ou então de Passat
já esperei muito tempo muito tempo demais
vou dormir ao relento junto com os animais
eles são muito lentos mas adoram a paz
lá não se encontram sargentos nem se vê generais
vou fazer tudo isso vou contar pros meus netos
ou não se fala mais nisso se tiver alguém por perto
não se ouvem mais risos todos somos espertos
tirar o dente siso nada disso é certo
só que eu vou morrer tem que ficar alerto
não tem nada a perder tudo isso é incerto
só que eu vejo você vejo o dia nascer
vejo o sol clarear vejo a noite passar
ainda não vou morrer vou aí pra te ver
eu não vou descansar só parar pra pensar
eu não tô bem aqui venho aqui chego ali
mas sem saber o porquê de eu estar aqui
ô dig dig dig dig di ôô
sem saber o porquê de eu estar aqui
sem saber o porquê de eu estar aqui
há tantas pessoas que se ocultam e se privam de momentâneos fragmentos e pensar ah ah ah
tanta gente me avisou mas eu não dei muita atenção porque eu estava ali a enxergar ah ah ah
há um foco de paixão em meio a essa escuridão e é gente assim que eu quero levar ah ah ah
gente assim que eu quero levar ah

Composição: Rodrigo Cigarra

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