Sai com um chegado par um baile irado E tinha lá uma morena que era um problema Acompanhada do moleque que era engraçado Embolador lá do sertão com carade peão O doidim do lado dela começou a me encarar Sacou que a mulher dele dava plenas condições -Qual é o problema meu irmão? Levantou e num pinote veio em minha direção Foi rimando, me limando, e prum tal de "free style" Foi me desafiando, todo puto e arrogante E eu fui pensando, e fui tentando entender Será que eu vou rimar pra ter que me desfazer?
É HIP-HOP É REPENTE É REPENTE É HIP-HOP VOU BOTANDO PRA QUEBRAR NA EMBOLADA REPENTE
Você é cobra criada que só tem motor de arranque Mas parece um alto falante com corneta rasgada E no coco da embolada,eu vou fazendo a minha rima Cantando em qualquer quebrada tudo eu sei, Ninguém me ensina! Diga aí mungangueiro, quero ver você se garantir é agora!
Sua embolada pra mim é uma piada Eu pego tudo e jogo peã escada E se eu te pego na quebrada eu vou te bater Fique esperto, lagarto que é pra tu entender Me poupe, me deixe em paz! Do hip-hop você não sabe nada, rapaz! O repente e o hip-hop, todos tem o seu valor Eu conheço a tua idéia, eu conheço o teu problema Se tu sabe quebrar o dedo eu vou agora te dizer Fica com essa morena, pode levar pra você, veio!
Passa a danada pra cá, que eu vou lhe mostrar Como é que se faz, menino! Eu rimo e limo ligeiro e vou fazendo uma mistura Água mole e pedra dura e DJ e um pandeiro Boto uma banda de rock pra tocar pra essa gente É repente é hip-hop, é hip-hop é repente!
[JaNiinha]
Compositores: Antonio Wilclei Barbosa Magalhaes (Zeh Wilclei), Franklin Roosevelt de Medeiros (Franklin), Jucian Carlos Nunes de Lima (Jucian Carlos), Reges Oliveira de Castro Vieira (Bolo) ECAD: Obra #267330 Fonograma #356262