Hoje é o tempo de lembrar do que foi feito Sem perder o que será Ver todo erro com carinho e com respeito Deixe o desvio guiar Vincos que o tempo costurou em suas mãos dicas que a deusa deixou Pedra erodida pelas mágoas de quem foi e quem ficou Eu deixo a boca aberta pra todo ar vir congelar os meus pulmões Vilosidades internas que jorram sangue, essa energia em pulsações
Quero morrer entre as penas de um gavião Não calo frente esse encontro tão soberano ajoelho em perdão Serra Serra Serra seu olho é um vulcão
Hoje na terra tudo corre como sempre Tudo é começo e final Faz tanto tempo que eu não vejo o homem como um bicho mau Quero morrer ao seu lado sempre quis dizer mas não saiu Gente é uma coisa tão rara e imperfeita de um modo tão gentil
Quero morrer entre as penas de um gavião Não calo frente esse encontro tão soberano ajoelho em perdão Quero morrer entre as unhas de um leão não calo frente esse encontro tão soberano ajoelho em perdão Serra Serra Serra Seu olho é um vulcão