Na margem do lago

O velho sentou-se e observou uma mulher tomando banho

Com seu toque dourado

A luz era tal

Que o momento valeu a pena ser salvo

E ele cantou a canção do lago

A canção do lago

E todos os cavalos do rei, e—

Ah, deixa pra lá, deixa pra lá

E ele sabia que iria se dissolver

Se ele a seguisse até o lago

Mas também sabia que se permanecesse na costa

Ele iria, com o tempo, evaporar

Ele cantou a canção do lago

A canção do lago

E todos os cavalos do rei—

Ah, deixa pra lá, deixa pra lá

E ele sabia que mesmo tendo encontrado o Céu

Tal como descrito nos antigos pergaminhos

Ainda assim ele sentiu o peso do Inferno

Sobre sua velha e mortal alma

E ele cantou a canção do lago

E todos os cavalos do rei—

Oh Senhor, não importa, não importa

Para todo mal sob o sol

Se houver um

Procure até encontrar

Pois ou há remédio ou não há nenhum

E se não houver nenhum

Não importa, não importa

Não importa, não importa

Não, não importa

Deixa para lá

Ah, deixa pra lá, deixa pra lá, deixa pra lá

Porque todos os cavalos do rei e todos os homens do rei

Não poderiam nos juntar novamente

Oh, minha querida, bem, para onde iremos, oh, agora?

Oh, minha querida, para onde vamos?

Ah, deixa pra lá, deixa pra lá

E o que fazemos agora?

Ah, deixa pra lá, deixa pra lá

Bem, oh, minha doce querida, não importa