Ingrato, de fato, tô farto
Cacos de amor próprio eu cato, engolindo sapo
Sem papo, sem tato, com faca e garfo, ja não
Como mais oque tem no prato, pulei na bala
Por você nesse assalto, roubaram teu coração
E nos sofreu tentativa assassinato
Outra lembrança e nossa foto no retrato
Lembro que quando eu te conheci seu coração
Era só mato, abraçar ela e como abraçar um cacto
Tento deixar meu ego intacto, na arte do paciência
Eu sou nato, correndo atrás de migalhas desse amor
Como um rato, nosso amor virou só mais um trato
Magnífico ato, da saudade apanho, na experiência
Eu bato, como vou recuperar meu tempo, gasto
Atrás de amor eu me arrasto
Ainda não sei como me afasto
Quero sumir com coração sem deixar rastro
Me desgasto, me devasto, tudo vira um fiasco
E na dor me descasco