Nicholas Laineg
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Metamorfose Ambulante (Poesia)

Nicholas Laineg


Como se atreve, a me falar daquilo que nĂŁo
sentiu, eu serei breve, nessas fala que vocĂȘ
nunca ouviu, eu sei que ferve o meu sangue
se eu beijar quem me feriu, como a neve, que
caia desse céu me fez tão frio, vou apaagar
meu cigarro, em qualquer cinzeiro, sempre me
amarro no que Ă© passageiro, Eu sempre varro
a mentira do canteiro, eu sempre me agarro
no oque Ă© verdadeiro, sĂŁo tantas noites acordado
que eu jĂĄ nem sei mais se isso vale a pena
deixando tudo preparado, mesmo sabendo que
essa dĂșvida Ă© o X do problema, o amor dela
sarou minha ferida, mas logo em seguida
perdi ela, perdi a vida, vivo sabendo que
nĂŁo fiz a escolha certa, viver sem ela dĂłi
mais que viver com uma ferida aberta, os dias
sĂŁo iguais, e nada disso faz sentido algum
os dias sĂŁo reais, e o normal Ă© incomum, posso
falar por mim, quando digo que viver é uma dança
vocĂȘ pode dançar conforme a mĂșsica, mas no final
tudo isso cansa, posso falar por mim, quando
digo que a vida Ă© uma dança, vocĂȘ pode dançar
sozinho ou com alguem, mas no final a solidĂŁo
te alcança

Letra enviada por Nicolas Rodrigues Maciel da Silva

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