Uma grande comoção tomou conta dos fãs após a confirmação da morte de Perry Bamonte, guitarrista e tecladista do The Cure (Foto: Scott Legato/Getty Images).

A informação foi divulgada nesta quinta-feira (26) no site oficial do grupo, que informou que o músico morreu aos 65 anos, “após um breve período doente em casa durante o Natal”.

A causa oficial da morte ainda não foi divulgada.

No comunicado, a banda também publicou uma homenagem ao artista, descrevendo-o como: “Quieto, intenso, intuitivo, constante e imensamente criativo, ‘Teddy' foi uma parte calorosa e essencial da história do The Cure”, acrescentou. “Nossos pensamentos e condolências estão com toda a sua família. Ele fará muita falta.”



Nascido em Londres, em 3 de setembro de 1960, Perry Bamonte entrou inicialmente na equipe técnica de turnês do The Cure em 1984, quando passou a integrar a equipe de estrada depois que seu irmão, Daryl, assumiu como tour manager. A partir daí, ele trabalhou como técnico de guitarra e assistente pessoal do vocalista Robert Smith.

Em 1990, após a saída do tecladista Roger O'Donnell, Bamonte foi efetivado como integrante da banda, atuando na guitarra e nos teclados, além de assumir outros instrumentos em ocasiões específicas. Ele participou da sequência de álbuns lançados entre "Wish" (1992) e "Bloodflowers" (2000), até deixar a formação em 2005.

Mais tarde, em 2012, o músico integrou o projeto Love Amongst Ruin.

A reaproximação com o The Cure aconteceu na cerimônia de entrada do grupo no Rock and Roll Hall of Fame, em 2019, e ele voltou oficialmente à banda em 2022, participando integralmente da turnê ‘Shows Of A Lost World', mas sem participar da gravação do álbum que deu nome a tour, já que o mesmo havia sido concluído antes de sua volta.

O músico também integraria a futura turnê do The Cure em 2026, pela Europa e Reino Unido.