Billie Eilish usou as redes sociais para defender a reforma das leis de armas após uma sequência de ataques a tiros recentes nos Estados Unidos e na Austrália (Foto: Reprodução Instagram).

A artista citou vítimas baleadas e feridas em uma festa de aniversário no Brooklyn, o caso ocorrido no campus da Brown University, em Providence, e o ataque em Bondi Beach, em Sydney, no início desta semana.

Em uma publicação no Instagram Story, ela escreveu: “Hoje é o aniversário do massacre na escola primária Sandy Hook, e acordamos com a notícia de tiroteios em massa na Austrália, na Brown University e no Brooklyn.”

"Isso é tão devastador. Meu coração está com todas as vítimas e seus entes queridos. Levantem suas vozes, lutem por mudanças e tirem do poder qualquer um que não esteja disposto a fazer uma reforma política de armas", acrescentou.

Billie Eilish


O texto lembra que o ataque à Sandy Hook Elementary School aconteceu no dia 14 de dezembro de 2012, quando um atirador matou 26 pessoas, sendo 20 crianças de 6 e 7 anos.

Treze anos depois, novos episódios violentos foram registrados em locais diferentes: ao menos 15 pessoas morreram em Bondi Beach durante uma celebração judaica australiana de Hanukkah; seis adolescentes foram baleados e ficaram feridos em uma festa de aniversário no Brooklyn; e autoridades ainda buscavam a pessoa responsável por matar duas pessoas e ferir outras nove no campus da Brown University.

As declarações também retomam posicionamentos anteriores de Billie Eilish sobre o tema.

Em 2023, ela participou de um vídeo do projeto "Artist For Action To Prevent Gun Violence". Já em 2019, ao comentar casos fatais em El Paso, no Texas, e em Dayton, Ohio, ela afirmou: “Estou fazendo este vídeo agora para falar sobre o quanto estou assustada e preocupada com esses malditos tiroteios que vêm acontecendo, e sobre como ninguém 'no poder' está fazendo absolutamente nada para mudar coisa alguma. Eu literalmente não aguento mais isso."