Lulu Santos compartilhou os desafios de saúde que o forçaram a reduzir o ritmo de sua carreira, em uma participação no programa "Conversa com Bial", exibido na sexta-feira (12).
O cantor revelou ter recebido o diagnóstico de uma doença autoimune, detalhando como isso afetou sua rotina e o fez refletir sobre uma nova fase de vida.
O artista relembrou momentos difíceis ao longo desse percurso.
Em sua entrevista para Pedro Bial, ele explicou a decisão de desacelerar após descobrir a condição autoimune, e como isso impactou sua percepção sobre o trabalho e a vida pessoal.
Lulu esclareceu que a pausa em sua carreira não foi uma escolha deliberada, mas sim uma exigência decorrente de um grave problema de saúde.
Ele relatou que os sintomas surgiram inesperadamente no ano passado, inicialmente suspeitos de serem dengue.
"Foi um susto de saúde que eu tive no meio do ano passado. Do nada eu apareci com uma vasculite", explicou.
Embora o diagnóstico inicial tenha indicado dengue, o cantor já apresentava sinais de algo mais grave, como as lesões vermelhas pelo corpo.
Além disso, as dificuldades físicas foram intensas.
"E teve também uma coisa reumática que eu perdi o uso das mãos, não conseguia colocar as meias", disse.
Essa situação o obrigou a interromper uma importante turnê, que ele considerava a maior dos últimos anos.
"Eu tive que cancelar inúmeros compromissos, muitos shows (…) fiquei dez dias fora do ar e voltei por dez dias de novo", relatou.
Na segunda vez em que foi internado, o diagnóstico definitivo foi feito: vasculite púrpura, uma inflamação nos vasos sanguíneos.
Mesmo depois de sair do hospital, Lulu Santos continuou sentindo os efeitos do tratamento.
Ele recordou sua performance no Rock in Rio, que ocorreu em circunstâncias desafiadoras.
"Quando voltei, por exemplo, fiz o Rock in Rio, eu estava entupido de corticoide, inchado", comentou, mencionando que a medicação afetava seu bem-estar.
"Durante a crise de púrpura, eu mal conseguia ficar de pé. Pela quantidade de medicação que estava tomando, tinha um mal-estar permanente. Eu era uma daquelas pessoas que andavam pelo hospital com uma batinha, a bunda aparecendo e seu intravenoso. Passei cinco dias sem conseguir comer. Nunca tinha passado por uma situação de saúde assim. Foi a pior que eu passei na minha vida".
A experiência fez com que ele reconsiderasse a fragilidade da vida e percebesse que não precisa estar em constante exposição.
"Estou concebendo que não estou o tempo todo em cena. Às vezes estou apenas lendo o jornal, como qualquer outra pessoa", refletiu.
Veja a entrevista a seguir:
O cantor revelou ter recebido o diagnóstico de uma doença autoimune, detalhando como isso afetou sua rotina e o fez refletir sobre uma nova fase de vida.
O artista relembrou momentos difíceis ao longo desse percurso.
Em sua entrevista para Pedro Bial, ele explicou a decisão de desacelerar após descobrir a condição autoimune, e como isso impactou sua percepção sobre o trabalho e a vida pessoal.
Lulu esclareceu que a pausa em sua carreira não foi uma escolha deliberada, mas sim uma exigência decorrente de um grave problema de saúde.
Ele relatou que os sintomas surgiram inesperadamente no ano passado, inicialmente suspeitos de serem dengue.
"Foi um susto de saúde que eu tive no meio do ano passado. Do nada eu apareci com uma vasculite", explicou.
Embora o diagnóstico inicial tenha indicado dengue, o cantor já apresentava sinais de algo mais grave, como as lesões vermelhas pelo corpo.
Além disso, as dificuldades físicas foram intensas.
"E teve também uma coisa reumática que eu perdi o uso das mãos, não conseguia colocar as meias", disse.
Essa situação o obrigou a interromper uma importante turnê, que ele considerava a maior dos últimos anos.
"Eu tive que cancelar inúmeros compromissos, muitos shows (…) fiquei dez dias fora do ar e voltei por dez dias de novo", relatou.
Na segunda vez em que foi internado, o diagnóstico definitivo foi feito: vasculite púrpura, uma inflamação nos vasos sanguíneos.
Mesmo depois de sair do hospital, Lulu Santos continuou sentindo os efeitos do tratamento.
Ele recordou sua performance no Rock in Rio, que ocorreu em circunstâncias desafiadoras.
"Quando voltei, por exemplo, fiz o Rock in Rio, eu estava entupido de corticoide, inchado", comentou, mencionando que a medicação afetava seu bem-estar.
"Durante a crise de púrpura, eu mal conseguia ficar de pé. Pela quantidade de medicação que estava tomando, tinha um mal-estar permanente. Eu era uma daquelas pessoas que andavam pelo hospital com uma batinha, a bunda aparecendo e seu intravenoso. Passei cinco dias sem conseguir comer. Nunca tinha passado por uma situação de saúde assim. Foi a pior que eu passei na minha vida".
A experiência fez com que ele reconsiderasse a fragilidade da vida e percebesse que não precisa estar em constante exposição.
"Estou concebendo que não estou o tempo todo em cena. Às vezes estou apenas lendo o jornal, como qualquer outra pessoa", refletiu.
Veja a entrevista a seguir:








