A Agência de Espionagem dos EUA (CIA) informou que o grupo terrorista que havia planejado um ataque para acontecer durante os shows de Taylor Swift em Viena, na Áustria, tinha como objetivo matar "milhares de pessoas".

Para que não lembra, a cantora precisou cancelar as três datas que faria na cidade no começo do mês agosto, após autoridades austríacas confirmarem as informações sobre as ameaças ao prenderem pessoas ligadas ao ISIS.

O vice-diretor da CIA, David S. Cohen, falou sobre o assunto durante a Cúpula anual de Inteligência que aconteceu em Washington D.C., nesta quarta-feira (28). "Eles estavam planejando matar um grande número, dezenas de milhares de pessoas neste concerto, certamente, muitos deles americanos", disse ele.

Taylor Swift
Taylor Swift (Foto: TAS Rights Management)


“Os austríacos conseguiram fazer essas detenções porque a agência e os nossos parceiros na comunidade de inteligência forneceram informações sobre o que este grupo ligado ao ISIS estava planejando fazer”, continuou, sem revelar maiores detalhes sobre como a CIA obteve as primeiras informações.

Na ocasião, a produtora dos shows da "The Eras Tour" na Áustria divulgou um comunicado, um dia antes do primeiro show que aconteceria em 8 de agosto, afirmando "não ter outra escolha a não ser cancelar todas as datas", priorizando assim a segurança de todos. A expectativa era de que os três shows juntos recebessem um público total de 200 mil pessoas.

Três homens ligados ao ISIS e relacionados à ameaça foram presos: dois austríacos, um de 19 anos, que seria o principal suspeito e articulador do plano, outro de 17 anos, além de um iraquiano de 18 anos.

Em uma coletiva no dia 8 de agosto, o chefe da Diretoria de Segurança e Inteligência do Estado da Áustria, Omar Haijawi-Pirchner, disse que o suspeito de 19 anos admitiu a intenção de “realizar o ataque” em uma das apresentações, “usando explosivos e facas". "Seu objetivo era matar a si mesmo e um grande número de pessoas durante o show", disse o diretor.