Após vários anos, Billy Joel anunciou o lançamento de um novo single. Um dos maiores vendedores de discos da história dos EUA, são mais de 80 discos de platina, o cantor e compositor irá quebrar o jejum com "Turn the Lights Back On", que sai no dia 1 de fevereiro.
A canção tem quatro compositores creditados, uma novidade em se tratando de Joel, que sempre escreveu sozinho. Além dele, a faixa foi escrita pelo também produtor Freddy Wexler, mais Arthur Bacon e Wayne Hector.
Em uma decisão munca vista na indústria, certamente em relação a um nome tão popular, Joel disse que não iria mais lançar discos depois de "River Of Dreams" (1993), seu 12° segundo álbum, que vendeu 5 milhões de cópias nos EUA e chegou ao número 1 da Billboard.
A explicação foi a de que o mundo não precisava de mais discos dele e que o material acumulado até ali já lhe garantiria o suficiente para seguir na estrada. A segunda parte, de fato, se mostrou verdadeira. Joel pode não lançar material novo, mas segue lotando arenas e estádios ao redor do mundo.
Neste ano, ele decidiu colocar um ponto final na série de shows mensais realizados no Madison Square Garden desde 2014. Em julho ele fará a 100ª e última performance da residência (e a 150ª apresentação dele no total) na emblemática arena.
Desde 1993, Joel raramente quebrou a sua promessa de não mais lançar discos. O volume 3 de seus "Greatets Hits" trouxe apenas covers como novidades e, em 2001 um álbum com suas composições instrumentais para piano (executadas pelo músico Richard Hyung-ki Joo) chegou às lojas.
O período de "maior" atividade foi em 2007 quando "All My Life", um presente de aniversário do cantor para a sua esposa, e "", que foi gravada pelo desconhecido Cass Dillon (uma versão ao vivo na voz do autor foi lançada posteriormente) saíram.
Ao que tudo indica, "Turn the Lights Back On", que tem o artista perguntando em sua letra "será que eu esperei muito para acender as luzes novamente?", também será um lançamento isolado e não um aperitivo para um novo álbum. De qualquer forma, os fãs já estão na torcida para que o pianista de 74 anos mude de ideia.
