Crédito foto: Charlie Hardy
Quando os Yeah Yeah Yeahs foram anunciados como substitutos do Queens Of The Stone Age no The Town, houve quem reclamasse. Bobeira, a escolha fez bastante sentido. Assim como a banda de Josh Homme, a de Karen O, Nick Zinner e Brian Chase também ajudou a trazer ânimo para o rock no início do século 21, em uma época em que o gênero precisava muito de um novo sopro de vida.
Karen O também é uma das grandes figuras femininas do século 21 e ajuda a compor um lineup que já tinha duas grandes ícones na forma de Pitty e Shirley Manson, do Garbage, além das inglesas do Wet Leg representando a nova geração, que também tocam hoje na Cidade da Música antes dos Foo Fighters, a principal atração do dia.
O The Town também foi marcado por apresentações exclusivas, ou quase. Portanto foi até com certa surpresa que os fãs receberam a notícia de que os YYYS iriam tocar um dia antes em São Paulo e, ainda por cima, no diminuto Cine Joia, um antigo cinema que foi transformado em casa de shows para um pouco menos de mil pessoas. Os ingressos, claro, acabaram rápido, e quem foi até o bairro da Liberdade na noite de ontem (8), certamente saiu dali satisfeito, ainda que o som da casa não seja exatamente cristalino.
Dez anos depois de sua última vinda ao país, o trio, que ao vivo é um quarteto, mostrou que após vários anos sem um novo álbum, está revitalizado "Cool It Down", do ano passado, foi o sucessor de "Mosquito", de 2013, e foi um dos bons destaques de 2022.
O setlist passeou pelas mais de duas décadas de história dos nova iorquinos, com espaço tanto para os momentos de punk rock de garagem dos primórdios, quanto para as sonoridades mais elaboradas do material pós "It's Blitz", de 2009, talvez, o grande momento deles em disco.
Para o público, tudo foi motivo para festa: da abertura com a climática "Spitting Off the Edge of the World", passando pelas luminosas "Gold Lion", "Zero", essa com um balão gigante em formato de olho (homenagem às lendas do rock experimental dos The Residents?) passeando pelo público "Maps, o hit maior "Heads Will Roll" e os momentos mais barulhentos, com artistas e público liberando suas energias, o que se viu é uma banda com um repertório forte, que toca com a segurança de quem já tem muito tempo de estrada eainda se surpreende com uma audiência calorosa e entregue, como a de ontem.
Agora é ver como será ver esse show sendo exibido para um público de, literalmente, centenas de milhares de pessoas a mais. Esperem ver um show com repertório um pouco diferente do visto ontem. Os YYYs estão entre os poucos artistas contemporâneos que ainda gostam de variar o setlist a cada apresentação.
Quando os Yeah Yeah Yeahs foram anunciados como substitutos do Queens Of The Stone Age no The Town, houve quem reclamasse. Bobeira, a escolha fez bastante sentido. Assim como a banda de Josh Homme, a de Karen O, Nick Zinner e Brian Chase também ajudou a trazer ânimo para o rock no início do século 21, em uma época em que o gênero precisava muito de um novo sopro de vida.
Karen O também é uma das grandes figuras femininas do século 21 e ajuda a compor um lineup que já tinha duas grandes ícones na forma de Pitty e Shirley Manson, do Garbage, além das inglesas do Wet Leg representando a nova geração, que também tocam hoje na Cidade da Música antes dos Foo Fighters, a principal atração do dia.
O The Town também foi marcado por apresentações exclusivas, ou quase. Portanto foi até com certa surpresa que os fãs receberam a notícia de que os YYYS iriam tocar um dia antes em São Paulo e, ainda por cima, no diminuto Cine Joia, um antigo cinema que foi transformado em casa de shows para um pouco menos de mil pessoas. Os ingressos, claro, acabaram rápido, e quem foi até o bairro da Liberdade na noite de ontem (8), certamente saiu dali satisfeito, ainda que o som da casa não seja exatamente cristalino.
Dez anos depois de sua última vinda ao país, o trio, que ao vivo é um quarteto, mostrou que após vários anos sem um novo álbum, está revitalizado "Cool It Down", do ano passado, foi o sucessor de "Mosquito", de 2013, e foi um dos bons destaques de 2022.
O setlist passeou pelas mais de duas décadas de história dos nova iorquinos, com espaço tanto para os momentos de punk rock de garagem dos primórdios, quanto para as sonoridades mais elaboradas do material pós "It's Blitz", de 2009, talvez, o grande momento deles em disco.
Para o público, tudo foi motivo para festa: da abertura com a climática "Spitting Off the Edge of the World", passando pelas luminosas "Gold Lion", "Zero", essa com um balão gigante em formato de olho (homenagem às lendas do rock experimental dos The Residents?) passeando pelo público "Maps, o hit maior "Heads Will Roll" e os momentos mais barulhentos, com artistas e público liberando suas energias, o que se viu é uma banda com um repertório forte, que toca com a segurança de quem já tem muito tempo de estrada eainda se surpreende com uma audiência calorosa e entregue, como a de ontem.
Agora é ver como será ver esse show sendo exibido para um público de, literalmente, centenas de milhares de pessoas a mais. Esperem ver um show com repertório um pouco diferente do visto ontem. Os YYYs estão entre os poucos artistas contemporâneos que ainda gostam de variar o setlist a cada apresentação.