Prestes a completar 80 anos, Roger Waters não demonstra sinal de que irá selar uma paz definitiva com David Gilmour. O guitarrista foi seu parceiro de Pink Floyd entre 1968 e 1983, e, desde 1987, após uma briga judicial, é o dono do nome da banda.
O baixista, que também foi o líder do quarteto nesses 15 anos, disse que regravou a íntegra de "The Dark Side Of The Moon", o mais popular disco da banda, e um dos mais vendidos de todos os tempos. Lançado em janeiro de 1973, calcula-se que o LP tenha sido adquirido mais de 45 milhões de vezes. Desde a chegada dos CDs ao mercado ele já ganhou algumas reedições, sendo que a mais nova sairá no mês que vem.
Waters justificou a decisão de regravar o set de 10 músicas por achar que "muitas pessoas não entenderam sobre o que ele fala, e o que eu estava dizendo ali." Em uma frase que já está causando polêmica, o músico também foi enfático: "Eu escrevi "TDSOTM", vamos parar com esse bobagem de 'nós'. Claro que éramos uma banda, mas é um projeto meu e eu fui quem o escreveu. Então... blah."
Não se nega que o conceito do disco, entendido como um tratado sobre a paranoia, veio de Waters, mas também não se pode ignorar o fato de que este foi sim um projeto colaborativo, certamente bem mais do que os quatro discos seguintes da banda onde ele foi a força dominante, ou mesmo única.
Waters escreveu todas as suas letras, mas tanto Gilmour quanto o tecladista Rick Wright (morto em 2008) e até o baterista Nick Mason têm créditos de autoria no disco. As vozes de Gilmour e Wright também são onipresentes, Roger só é ouvido nas duas músicas finais: "Brain Damage" e "Eclipse", as únicas escritas unicamente por ele.
Tanto o Pink Floyd em sua versão pós-Waters quanto o prórpio baixista já revisitaram o trabalho. A versão liderada por Gilmour tocou-o na íntegra nos concertos da turnê de 1994/1995. Waters, por sua vez, sempre canta várias dessas canções em suas performances - o show atual tem uma sequência de cinco músicas vindas do disco.
O jornalista Tristram Fane Saunders, do Telegraph, é uma das poucas pessoas que ouviram a regravação. Segundo ele, o resultado é "muito bom em algumas partes." Ele destacou o ótimo trabalho conseguido em "Time", que soa "magnifíca com com o timbre de voz de homem envelhecido de Roger" e que "Breathe" foi brilhantemente reimaginada, com um arranjo mais lento e acústico. "Money", que ganhou uma levada que a deixou mais próxima do country de Johnny Cash, foi outro momento que ele destacou. A expectativa é a de que o "novo" "The Dark Side Of The Moon" saia em maio.
O baixista, que também foi o líder do quarteto nesses 15 anos, disse que regravou a íntegra de "The Dark Side Of The Moon", o mais popular disco da banda, e um dos mais vendidos de todos os tempos. Lançado em janeiro de 1973, calcula-se que o LP tenha sido adquirido mais de 45 milhões de vezes. Desde a chegada dos CDs ao mercado ele já ganhou algumas reedições, sendo que a mais nova sairá no mês que vem.
Waters justificou a decisão de regravar o set de 10 músicas por achar que "muitas pessoas não entenderam sobre o que ele fala, e o que eu estava dizendo ali." Em uma frase que já está causando polêmica, o músico também foi enfático: "Eu escrevi "TDSOTM", vamos parar com esse bobagem de 'nós'. Claro que éramos uma banda, mas é um projeto meu e eu fui quem o escreveu. Então... blah."
Não se nega que o conceito do disco, entendido como um tratado sobre a paranoia, veio de Waters, mas também não se pode ignorar o fato de que este foi sim um projeto colaborativo, certamente bem mais do que os quatro discos seguintes da banda onde ele foi a força dominante, ou mesmo única.
Waters escreveu todas as suas letras, mas tanto Gilmour quanto o tecladista Rick Wright (morto em 2008) e até o baterista Nick Mason têm créditos de autoria no disco. As vozes de Gilmour e Wright também são onipresentes, Roger só é ouvido nas duas músicas finais: "Brain Damage" e "Eclipse", as únicas escritas unicamente por ele.
Tanto o Pink Floyd em sua versão pós-Waters quanto o prórpio baixista já revisitaram o trabalho. A versão liderada por Gilmour tocou-o na íntegra nos concertos da turnê de 1994/1995. Waters, por sua vez, sempre canta várias dessas canções em suas performances - o show atual tem uma sequência de cinco músicas vindas do disco.
O jornalista Tristram Fane Saunders, do Telegraph, é uma das poucas pessoas que ouviram a regravação. Segundo ele, o resultado é "muito bom em algumas partes." Ele destacou o ótimo trabalho conseguido em "Time", que soa "magnifíca com com o timbre de voz de homem envelhecido de Roger" e que "Breathe" foi brilhantemente reimaginada, com um arranjo mais lento e acústico. "Money", que ganhou uma levada que a deixou mais próxima do country de Johnny Cash, foi outro momento que ele destacou. A expectativa é a de que o "novo" "The Dark Side Of The Moon" saia em maio.