Com a proximidade do Grammy 2023, a cerimônia acontece neste domingo, dia 5, o site da Billboard fez uma lista onde ranqueou todos os 64 vencedores do prêmio de álbum do ano, de "Music From Peter Gunn", de Henry Mancini, ganhador em 1959, que ficou no 41° lugar, a "We Are", de Jon Batiste, que levou a melhor no ano passado e aparece em 50º nesta lista.

Para a Billboard, o maior acerto nessas quase sete décadas, aconteceu em 1974 quando "Innervisions" se tornou o primeiro de três Grammys seguidos que Stevie Wonder levou para casa nesta categoria. "É um trabalho inovador de prodigioso brilhantismo de um artista entrando em seu auge. Ele soa perfeitamente organizado e conceitualmente unido, mas ainda tem singles de sucesso que existem fora de seu contexto mais amplo.".

Na outra ponta está o vencedor de 2013. "Babel", do quarteto inglês Mumford and Sons", está na última colocação, O texto brinca que apesar do título indicar outra coisa, o disco é composto por uma única linguagem: "o vazio bombástico do folk-rock de estádio voltado para as grandes massas."

Os discos menos bem colocados não são todos necessariamentre ruins. Eles podem ser vistos como um trabalho menor do artista cuja vitrória é entendida mais como um prêmio de consolação (ou reparação) ou quando um outro álbum visto como melhor, ou de maior impacto, acabou preterido.

Esses foram os cinco maiores acertos do Grammy para a Billboard:

1 - "Innervisions" - Stevie Wonder (vencedor em 1974)
2 - "Sgt. Peppers" - The Beatles (1968)
3 - "The Miseducation of Lauryn Hill"- Lauryn Hill (1999)
4 - "Thriller"- Michael Jackson
5 - "Saturday Night Fever Soundtrack" - Bee Gees e outros artistas (1979)

E, aqui, as maiores "mancadas":

64 - "Babel" - Mumford & Sons (2013)
63 - "The First Family", do comediante Vaughn Meader (1963)
62 - "Genius Loves Company" - Ray Charles (2005)
61 - "Unforgettable... With Love" - Natalie Cole (1992)
60 - "MTV Unplugged - Eric Clapton (1993)