Falando para a Variety, Madonna defendeu a sua decisão, inusitada e certamente polêmica, de dirigir a sua própria cinebiografia. Segundo a cantora, trata-se de um "ataque preventivo", já que muitos homens, "a maioria misóginos", segundo a própria, tinha interesse em fazer um filme sobre a sua vida. "Então eu botei o pé na porta e disse que ninguém faria um longa a meu respeito além de mim."

Ainda sem título definitivo, o filme tem a artista ao lado da vencedora do Oscar Diablo Cody (por "Juno", de 2007) como autoras do roteiro. A tarefa de resumir maias de 60 anos em cerca de duas horas não está sendo nada fácil para alguém que assume ter tido uma vida extraordinária. "Eu estou encurtando-o, mas é como seu eu estivesse cortando um membro do corpo", resumiu.

Madonna já dirigiu dois longas. Tanto "Filth and Wisdow" quanto "W.E." não fizeram sucesso nem de público ou de crítica e, claro, eram projetos mais modestos, de baixo orçamento e feitos sem a obrigação de renderem milhões de dólares.

Ainda sem data para estrear, a cinebiografia, já teve a sua protagonista decidida. A atriz Julia Garner, da série "Ozark", ficou com o cobiçado papel.