Harry Styles é a capa da nova edição de inverno da revista britânica Dazed e ousou nos visuais para o ensaio. O músico, que já deixou claro em diversas entrevistas que não acredita na diferença de gêneros para roupas, posou com looks bastante criativos, apostando em saltos, meia calça, vestidos e chapéus.
Durante a conversa com o periódico, Styles falou sobre a sequência de sua carreira como ator. Após participar do longa "Dunkirk" (2017), de Christopher Nolan, o cantor atuará agora no filme "My Policeman", de Michael Grandage, e também em "Don't Worry Darling", dirigido por Olivia Wilde, com quem começou um relacionamento durante o período das filmagens.
O astro também fez uma pequena participação no novo filme da Marvel, "Eternos", no qual interpretou Eros, irmão de Thanos. "Eu só apareço bem no final. Mas quem não cresceu querendo ser um super-herói? Foi uma ótima experiência e sou muito grato por ter trabalho com a [diretora] Chloé Zhao”.
"Gosto de me desafiar e fazer coisas diferentes, e os filmes são definitivamente onde me sinto mais fora da minha zona de conforto", disse ele à Dazed. "Eu venho da música onde acho que ninguém sabe como funciona, mas estou relativamente na minha zona de conforto! Mas nos filmes, quando apareço, sou o cara novo. Não fui [ator] por um bom tempo e isso é muito legal, eu sinto que aprendi muito e a vida é aprender".
Sobre o lado musical, Styles, que colecionou críticas positivas com seu último álbum "Fine Line", de 2019, contou que sentiu receio de seguir carreira sem o One Direction, mas que hoje está em uma posição onde sente-se livre para experimentar coisas diferentes em seus trabalhos solo. "Eu tinha 16 anos (quando o One Direction começou), meio que tinha terminado a escola e não sabia exatamente o que estava acontecendo. Tudo era realmente novo e excitante e eu não sabia quanto tempo iria durar. Foi tipo, ‘Uau, por quanto tempo podemos continuar assim?' Porque eu realmente não esperava que nada disso acontecesse", explicou.
“Houve um tempo, quando eu era mais jovem e estava na banda, que eu tinha medo que tudo acabasse. Eu não sabia necessariamente quem eu era se não estivesse no grupo. Agora, a ideia de as pessoas dizerem: 'Não gostamos mais da sua música, vá embora' não me assusta. Acho que houve um tempo em que me assustava. Isso me dá liberdade de dizer 'Ótimo!' não estou trabalhando com medo. Estou trabalhando com vontade de resolver e tentar coisas diferentes", acrescentou ele.
