A revista Q, uma das mais tradicionais publicações dedicadas à música do Reino Unido, não vai ser mais publicada. A próxima edição, que será lançada nesta sexta-feira, é a derradeira da revista, que por mais de 400 meses chegou regularmente às bancas do Reino Unido, mas não só (eles tinham leitores em todo o mundo, incluindo no Brasil).
A pandemia do coronavírus acabou sendo a grande culpada pelo fim da revista, segundo disse o editor Ted Kessler no Twitter. Na verdade essa edição que chega agora ao mercado, pode ser considerada um bônus, já que a lançada no mês passado foi feita como a última.
A Q surgiu em 1986, quando seus fundadores notaram que não havia uma revista de música voltada a um público um pouco mais velho e/ou com um interesse maior no mainstream. Naquele momento, os semanários lidavam em especial com a cena independente e os outros títulos eram ou segmentados - caso da Kerrang, dedicada ao mundo do rock pesado, ainda em circulação - ou voltados ao público adolescente.
Assim, a Q trazia artistas como Paul McCartney (acima na capa do primeiro número), Elton John, Queen ou Dire Straits em suas páginas, nomes que tendiam a ser ignorados nas demais revistas britânicas, e logo começou a vender muito. Com bons textos, um ótimo tome de jornalistas e acesso aos maiores astros do planeta, a revista se tornou referência, mas foi perdendo o fôlego nos últimos anos, mesmo mantendo a sua qualidade editorial.
Veja a capa da última edição que trará um compilado com grandes matérias publicadas por eles nestes 35 anos:
A pandemia do coronavírus acabou sendo a grande culpada pelo fim da revista, segundo disse o editor Ted Kessler no Twitter. Na verdade essa edição que chega agora ao mercado, pode ser considerada um bônus, já que a lançada no mês passado foi feita como a última.
A Q surgiu em 1986, quando seus fundadores notaram que não havia uma revista de música voltada a um público um pouco mais velho e/ou com um interesse maior no mainstream. Naquele momento, os semanários lidavam em especial com a cena independente e os outros títulos eram ou segmentados - caso da Kerrang, dedicada ao mundo do rock pesado, ainda em circulação - ou voltados ao público adolescente.
Assim, a Q trazia artistas como Paul McCartney (acima na capa do primeiro número), Elton John, Queen ou Dire Straits em suas páginas, nomes que tendiam a ser ignorados nas demais revistas britânicas, e logo começou a vender muito. Com bons textos, um ótimo tome de jornalistas e acesso aos maiores astros do planeta, a revista se tornou referência, mas foi perdendo o fôlego nos últimos anos, mesmo mantendo a sua qualidade editorial.
Veja a capa da última edição que trará um compilado com grandes matérias publicadas por eles nestes 35 anos: