O grupo de hackers que invadiu o sistema da empresa de advocacia Grubman Shire Meiselas & Sacks, representante de vários nomes do entretenimento, vazou alguns documentos pessoais de Lady Gaga, ameaçando liberar outros dados de celebridades que também são clientes da firma.

Identificados como "REvil", os hackers estavam pedindo um total de 21 milhões de dólares na semana passada para não divulgarem mais documentos das estrelas. No entanto, de acordo com o Daily Mail, o valor do resgate subiu agora para $42 milhões (aproximadamente 243 milhões de reais), depois de liberarem alguns contratos e outras papeladas da indústria da música relacionados à voz de "Stupid Love".

O grupo, que seria do Leste Europeu, chegou a provar que estava com os arquivos ao mostrar contratos da última da turnê de Madonna com a Live Nation. Ao todo, foram 756 gigabytes de dados roubados, que também incluem acordos de sigilo, endereços de e-mail, números de celulares e correspondências privadas de antigas e atuais celebridades representadas pela firma.

Segundo um novo artigo publicado pelo Page Six, os hackers têm como alvo agora o presidente dos EUA, Donald Trump. O grupo alega ter documentos comprometedores relacionados ao chefe de estado norte-americano, afirmando que podem prejudicar sua campanha para a próxima eleição. O periódico também acrescenta que o presidente dos EUA nunca foi cliente da empresa de advocacia.

Ainda de acordo com a publicação, a firma não pretende negociar com o grupo. "Contratamos especialistas do mundo todo nessa área e estamos trabalhando ininterruptamente para resolver esses problemas", disse a Grubman Shire Meiselas & Sack em um comunicado.

Além de Madonna e Lady Gaga, a empresa também representa nomes como Bruce Springsteen, Mariah Carey, Christina Aguilera entre outros.