Paul McCartney foi o convidado do programa do apresentador Howard Stern e fez duras críticas à China, ao falar sobre os "mercados úmidos", onde são vendidos animais recém abatidos. Apesar de ainda não haver uma prova científica que o surgimento do coronavírus veio do consumo de animais, como morcegos, alguns pesquisadores chegaram a suspeitar de uma possível ligação.

Ainda que não exista uma base científica para este tipo de afirmação, Paul pediu mudanças por parte do governo chinês quanto à existência desses mercados. "Eu realmente espero que isso signifique que o governo chinês diga: 'Ok, pessoal, precisamos realmente ser super higiênicos por aqui'".

Na visão do músico, o consumo de morcegos é "medieval". "Eles não precisam de todas as pessoas que estão morrendo. E para que serve? Todas essas práticas medievais. Eles só precisam rever seus atos. Isso pode levar a isso. Se isso não acontecer, não sei o que será".

Quando questionado pelas petições para por fim a esses tipos de mercado, Paul deu sua opinião. "Eu acho que faz muito sentido... quando você tem obscenidade de algumas coisas que acontecem lá e o que surge disso, eles provavelmente estão lançando bombas atômicas. Isto está afetando o mundo inteiro".

O cantor e compositor ainda comentou porque o consumo de morcegos deve acabar mesmo que seja um hábito local entre os chineses. "Eu entendo que parte disso vai ser sobre: "as pessoas fazem isso há anos, é como fazem por lá. Mas a escravidão existiu por anos também. Você precisar mudar as coisas, em algum ponto".

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e autoridades como o Ministério da Saúde não existe comprovação científica de que o coronavírus veio através dos animais. Esta hipótese, mesmo que levantada entre pesquisadores, precisa de mais investigações por profissionais da área.