Uma matéria investigativa publicada pelo The New York Times descobriu que um incêndio acontecido em primeiro de junho de 2008 nos estúdios da Universal em Hollywood foi uma verdadeira tragédia cultural cujas dimensões eram, até hoje, desconhecidas.
Segundo a reportagem, as fitas master de mais de 500 mil músicas, incluindo material inédito de estúdio e discos que nunca foram relançados, podem ter se perdido para sempre. É a partir da fita master que se fazem as cópias dos discos, seja em formato físico ou digital.
O incêndio foi noticiado na época, mas o noticiário foi mais focado na perda de material filmado e também na de cenários de filmes icônicos, como um usado em "De Volta Para o Futuro".
Não se sabe exatamente o que foi perdido no fogo, mas a Universal tem em seu poder boa parte do material fonográfico do século 20, em uma lista que vai de Louis Armstrong a Eminem e de Buddy Holly ao Nirvana. No caso dos artistas mais conhecidos, a maior perda estaria no material de estúdio não lançado, já que os discos oficiais desses artistas já foram remasterizados nas últimas décadas, às vezes até em mais de uma ocasião. Mas estima-se que milhares de músicas e discos de nomes menos conhecidos, e que nunca haviam sido reeditados, foram perdidos para sempre.
Assim que a notícia estourou, alguns artistas que podem ter sido afetados pelo acidente se manifestaram. Krist Novoselic, que foi baixista do Nirvana, disse acreditar que a master de "Nevermind", o álbum que catapultou a banda para o estrelato, pode ter se perdido para sempre. O perfil oficial do R.E.M. no Twitter disse que, nesse momento, eles estavam tentando descobrir o que exatamente havia acontecido e se as gravações da banda haviam sido afetadas de alguma forma.
Mas a mensagem que mostra realmente o que de fato pode ter acontecido foi escrita por Geoff Downes que tocou no Asia na década de 80. "Isso talvez explique porque ninguém consegue achar a fita master original do nosso primeiro disco. Muito triste, e a UMG manteve isso em segredo por mais de dez anos."
A Universal em contrapartida disse que há muitos erros, contradições e mal entendimentos na matéria do NY Times e que o acidente, ainda que de grande infelicidade, jamais afetou a disponibilidade de músicas lançadas comercialmente e nem teve impacto nas compensações financeiras dos artistas.
Segundo a reportagem, as fitas master de mais de 500 mil músicas, incluindo material inédito de estúdio e discos que nunca foram relançados, podem ter se perdido para sempre. É a partir da fita master que se fazem as cópias dos discos, seja em formato físico ou digital.
O incêndio foi noticiado na época, mas o noticiário foi mais focado na perda de material filmado e também na de cenários de filmes icônicos, como um usado em "De Volta Para o Futuro".
Não se sabe exatamente o que foi perdido no fogo, mas a Universal tem em seu poder boa parte do material fonográfico do século 20, em uma lista que vai de Louis Armstrong a Eminem e de Buddy Holly ao Nirvana. No caso dos artistas mais conhecidos, a maior perda estaria no material de estúdio não lançado, já que os discos oficiais desses artistas já foram remasterizados nas últimas décadas, às vezes até em mais de uma ocasião. Mas estima-se que milhares de músicas e discos de nomes menos conhecidos, e que nunca haviam sido reeditados, foram perdidos para sempre.
Assim que a notícia estourou, alguns artistas que podem ter sido afetados pelo acidente se manifestaram. Krist Novoselic, que foi baixista do Nirvana, disse acreditar que a master de "Nevermind", o álbum que catapultou a banda para o estrelato, pode ter se perdido para sempre. O perfil oficial do R.E.M. no Twitter disse que, nesse momento, eles estavam tentando descobrir o que exatamente havia acontecido e se as gravações da banda haviam sido afetadas de alguma forma.
Mas a mensagem que mostra realmente o que de fato pode ter acontecido foi escrita por Geoff Downes que tocou no Asia na década de 80. "Isso talvez explique porque ninguém consegue achar a fita master original do nosso primeiro disco. Muito triste, e a UMG manteve isso em segredo por mais de dez anos."
A Universal em contrapartida disse que há muitos erros, contradições e mal entendimentos na matéria do NY Times e que o acidente, ainda que de grande infelicidade, jamais afetou a disponibilidade de músicas lançadas comercialmente e nem teve impacto nas compensações financeiras dos artistas.