Keith Flint, o vocalista do The Prodigy foi encontrado morto em sua casa no condado de Essex na Inglaterra na manhã de hoje (4). O artista tinha 49 anos e, segundo postagem publicada no Instagram da banda, ele cometeu suicídio.

"A notícia é verdadeira. Eu não posso acreditar que estou dizendo isso, mas nosso irmão Keith tirou a sua própria vida durante este final de semana. Eu estou chocando, com muita raiva, confuso e de coração partido. Descanse em paz irmão Liam", diz o texto provavelmente escrito por Liam Howlett, o líder do grupo.

O Prodigy surgiu em 1990, e logo se tornou um dos nomes mais fortes da cena de música eletrônica britânica da época. O sucesso foi instantâneo. Os dois primeiros singles do então quarteto, "Charly" e "Everybody In The Place" chegaram no terceiro e segundo lugares da parada ( além de Liam e Keith, completavam a formação o dançarino Leeroy Thornhill, que saiu em 2000 e o MC e vocalista Maxim Reality).

O grupo também conseguiu fazer sucesso com seus álbuns. Basta dizer que a a partir do segundo deles, "Music for the Jilted Generation", de 1994, até o recente "No Tourists" de 2018, todos conquistaram o topo do ranking no Reino Unido. Foram seis discos de material original em primeiro, além de uma coletânea.
The Prodigy
The Prodigy A banda em 1997

O ápice da popularidade se deu em 1997, ano de "The Fat Of The Land", quando eles atingiram o sucesso global. Com os hits "Breathe", "Smack My Bitch Up" e principalmente "Firestarter" - todos com clipes marcantes - o The Prodigy chegou ao número 1 nos EUA, vendendo mais de 2 milhões e 600 mil cópias no país.

Flint, podia não escrever as músicas, mas era sem sombra de dúvida, a cara do grupo. Além de aparecer com destaque nos vídeos, era geralmente ele quem saía em destaque nas várias capas de revista que eles estamparam especialmente na segunda metade da década de 90. Isso ajudou a fazer dele, um dos rostos mais emblemáticos da música daquela época.

Relembre "Firestarter"



E "Breathe"