Dos nomes mais expressivos e interessantes a surgirem no rock desta década, Courtney Barnett se apresentou na noite de ontem (21) em um lotado, e extremamente quente, Fabrique Club, na Barra Funda em São Paulo, em mais um bom show organizado pela Popload.
O som de Barnett não tem mistério: é um rock sem muita firula, de pegada independente que a coloca em uma linhagem que passa por Chryssie Hynde dos Pretenders nos anos 80 e Liz Phair nos 90. O jeito meio falado de cantar mostra que ela deve ter escutado com atenção os álbuns de Lou Reed.
Com um pequeno atraso, a cantora subiu ao palco depois do bom indie rock do BRVNKS e, sem muita conversa, foi despejando suas ótimas composições. Simplicidade é a ideia aqui: ela se apresenta apenas com um baterista e um baixista e a única decoração no palco são algumas luzinhas por sobre o palco, bateria e amplificadores.
O repertório é dividido em canções de seus dois álbuns de estúdio e mais algumas presentes em seus dois primeiros EPs, posteriormente reunidos em um só álbum. O show vai pegando ritmo aos poucos, com Barnett raramente falando, mandando no máximo um obrigado ou apresentando os músicos. Mas é fácil ver que um clima de cumplicidade entre a artista e a plateia está se formando, algo que se confirma mais ou menos na metade do show, com canções como "Depreston" ou a climática "Sunday Roast" e a australiana já bem mais à vontade e visivelmente feliz com a receptividade, que a levam a falar, com aparente sinceridade, que aquela era uma das melhores plateias para a qual ela já havia se apresentado.
A parte regular do show termina em clima de euforia com "Pedestrian At Best", a canção que apresentou-a a uma audiência mais numerosa e, certamente, uma das melhores desta década.
O bis chega em clima mais intimista, com a artista cantando sozinha "Let It Go" do álbum do ano retrasado que ela gravou com Kurt Vile, antes dos músicos voltarem para a um tanto experimental "Kim's Caravan". Barnett se despede com a pesada "History Eraser" e deixa o público com aquela sensação de que presenciou algo especial. Que ela volte mais vezes, e, se possível, tocando em um local um pouco maior.
O som de Barnett não tem mistério: é um rock sem muita firula, de pegada independente que a coloca em uma linhagem que passa por Chryssie Hynde dos Pretenders nos anos 80 e Liz Phair nos 90. O jeito meio falado de cantar mostra que ela deve ter escutado com atenção os álbuns de Lou Reed.
Com um pequeno atraso, a cantora subiu ao palco depois do bom indie rock do BRVNKS e, sem muita conversa, foi despejando suas ótimas composições. Simplicidade é a ideia aqui: ela se apresenta apenas com um baterista e um baixista e a única decoração no palco são algumas luzinhas por sobre o palco, bateria e amplificadores.
O repertório é dividido em canções de seus dois álbuns de estúdio e mais algumas presentes em seus dois primeiros EPs, posteriormente reunidos em um só álbum. O show vai pegando ritmo aos poucos, com Barnett raramente falando, mandando no máximo um obrigado ou apresentando os músicos. Mas é fácil ver que um clima de cumplicidade entre a artista e a plateia está se formando, algo que se confirma mais ou menos na metade do show, com canções como "Depreston" ou a climática "Sunday Roast" e a australiana já bem mais à vontade e visivelmente feliz com a receptividade, que a levam a falar, com aparente sinceridade, que aquela era uma das melhores plateias para a qual ela já havia se apresentado.
A parte regular do show termina em clima de euforia com "Pedestrian At Best", a canção que apresentou-a a uma audiência mais numerosa e, certamente, uma das melhores desta década.
O bis chega em clima mais intimista, com a artista cantando sozinha "Let It Go" do álbum do ano retrasado que ela gravou com Kurt Vile, antes dos músicos voltarem para a um tanto experimental "Kim's Caravan". Barnett se despede com a pesada "History Eraser" e deixa o público com aquela sensação de que presenciou algo especial. Que ela volte mais vezes, e, se possível, tocando em um local um pouco maior.