Neste domingo (4), Justin Timberlake comandará o show do intervalo da final de futebol americano da NFL, o Super Bowl. Nos últimos anos, nomes como Beyoncé, Bruno Mars e U2 fizeram apresentações grandiosas, vistas não apenas nos Estados Unidos, como em todo o planeta, no evento que detém uma das maiores médias de audiência da televisão.

Porém, o intervalo do Super Bowl durante muitos anos, não tinha esse aspecto de um "show". Até os anos 90, bandas marciais de universidades e até personagens da Disney se apresentavam entre o primeiro e segundo tempo do jogo, que acabava não ganhando muito a atenção do público, tanto dentro, quanto fora do estádio.

O Super Bowl teve sua primeira edição realizada em 1967 e foram anos com o intervalo seguindo esse formato. Foi apenas em 1993, que seus organizadores perceberam que poderiam tornar o espetáculo em dos pontos altos do "show" que era a final de futebol americano, um evento assistido praticamente por todos os americanos.

O canal NBC, detentor dos direitos de transmissão do Super Bowl daquele ano, chamou o Rei do Pop, para ajudá-los a transformar o intervalo em uma parte tão grande quanto o jogo. Na época, Michael fez o anúncio no programa da apresentadora Oprah Winfrey, dona de um dos maiores índices de audiência na Tv americana.

O perfeccionismo do Rei do Pop
Michael Jackson


O perfeccionismo do cantor é relembrado produtor executivo do "Halftime Show" daquele ano, Arlen Kantarian. "Todos nós sabíamos, apenas de ler, como Michael era perfeccionista (...) Mas, de ver como ele repetia a mesma coreografia, 12, 14, 16 vezes era incrível", relembra.

Em entrevista para a revista "Rolling Stone", Jennifer Batten, guitarrista da banda do Rei do Pop na época, conta que ele ficou nervoso na ocasião. "Aquela foi a única vez que senti que o Michael estava nervoso porque é muita pressão. Se algo desse errado, ficaria eternizado".

No final das contas, tudo deu certo: Michael apresentou um medley de seus sucessos "Billie Jean", "Black Or White", "We Are The World" e "Heal The World" e ali, ele transformava o intervalo do Super Bowl em um verdadeiro show. "Ele era um homem gentil e quieto (...) mas, quando subia ao palco, ele se transformava em um general", lembra Don Mischer, produtor do show.

Veja o show do intervalo do Super Bowl de 1993 com Michael Jackson:



Veja letras, fotos e mais de Michael Jackson no Vagalume!