Alicia Keys a terceira, e última, mulher a se apresentar no Palco Mundo nessa edição do Rock in Rio (semana que vem, todas as atrações são bandas lideradas por homens) fez um show que ficará na memória de quem esteve na Cidade do Rock, ou viu a apresentação pela tevê.
Dispensando os efeitos de palco, Alicia se defendeu apenas com seus músicos, seu carisma e presença de palco, e, claro, as suas canções. Keys trouxe ao Rock in Rio num pouco da tradição da música negra americana, com soul, suas levadas jazzísticas ao piano, o hip hop (ela não trouxe um baterista, fazendo uso de ritmos pré programados) e gospel.
Tudo isso contribuiu para que ela fizesse uma apresentação sofisticada, mas também lotada de emoção. O público respondeu calorosamente, entoando o nome da artista por diversas vezes.
Keys revisou sua carreira no concerto que começou com a recente "28 Thousand Days" de 2015 e foi encerrado com a já clássica "Empire State Of Mind" de 2009. Entre essas duas vários momentos de destaque como "Superwoman", sua versão para "How Come You Don't Call Me" de Prince e as interações com artistas braileiros - Pretinho da Serrinha e o Dream Team do Passinho dividiram o palco com a cantora.
Tudo isso culminou com o momento em que a líder indígena Sônia Guajajara pegou o microfone e fez um inflamado discurso à favor da defesa da Amazônia. "Existe uma guerra conta a Amazônia. Os povos indígenas e o meio ambiente estão sendo brutalmente atacados. O governo quer colocar à venda uma gigantesca área de reserva mineral. No próximo dia 20 haverá uma votação no Senado de um decreto legislativo que pode barrar todo esse absurdo. Senadores, vocês têm a chance de evitar isso e nós estaremos de olho. Porque não existe Plano B, essa é a mãe de todas as lutas, a luta da mãe terra. O mundo inteiro precisa vir para a linha de frente. Vamos pressionar. Acesse 342amazonia. Demarcação já!", disse, enquanto aplausos e gritos contra o presidente vinham da plateia.
Foram momentos assim que fizeram desse um dos melhores, senão o melhor, show desta edição do Rock in Rio.
Veja os melhores momentos:
"If I Ain't Got You"
"Empire State Of Mind"
Dispensando os efeitos de palco, Alicia se defendeu apenas com seus músicos, seu carisma e presença de palco, e, claro, as suas canções. Keys trouxe ao Rock in Rio num pouco da tradição da música negra americana, com soul, suas levadas jazzísticas ao piano, o hip hop (ela não trouxe um baterista, fazendo uso de ritmos pré programados) e gospel.
Tudo isso contribuiu para que ela fizesse uma apresentação sofisticada, mas também lotada de emoção. O público respondeu calorosamente, entoando o nome da artista por diversas vezes.
Keys revisou sua carreira no concerto que começou com a recente "28 Thousand Days" de 2015 e foi encerrado com a já clássica "Empire State Of Mind" de 2009. Entre essas duas vários momentos de destaque como "Superwoman", sua versão para "How Come You Don't Call Me" de Prince e as interações com artistas braileiros - Pretinho da Serrinha e o Dream Team do Passinho dividiram o palco com a cantora.
Tudo isso culminou com o momento em que a líder indígena Sônia Guajajara pegou o microfone e fez um inflamado discurso à favor da defesa da Amazônia. "Existe uma guerra conta a Amazônia. Os povos indígenas e o meio ambiente estão sendo brutalmente atacados. O governo quer colocar à venda uma gigantesca área de reserva mineral. No próximo dia 20 haverá uma votação no Senado de um decreto legislativo que pode barrar todo esse absurdo. Senadores, vocês têm a chance de evitar isso e nós estaremos de olho. Porque não existe Plano B, essa é a mãe de todas as lutas, a luta da mãe terra. O mundo inteiro precisa vir para a linha de frente. Vamos pressionar. Acesse 342amazonia. Demarcação já!", disse, enquanto aplausos e gritos contra o presidente vinham da plateia.
Foram momentos assim que fizeram desse um dos melhores, senão o melhor, show desta edição do Rock in Rio.
Veja os melhores momentos:
"If I Ain't Got You"
"Empire State Of Mind"