Já em sua sexta edição brasileira, o Lollapalooza está definitivamente inserido em nosso calendário anual de shows. Ainda que um tanto distante de suas origens na década de 90 - quando ele era um festival itinerante que levava um grupo de bandas e artistas à margem do mainstream para diversas cidades da América do Norte - ele ainda é um bom lugar para se conhecer coisas novas, matar as saudades de atrações mais veteranas ou conferir ao vivo alguns nomes do pop e rock contemporâneos..
A opção por focar em headliners com fãs entre várias faixas etárias e atrações que vão de encontro ao público mais jovem, também faz sentido - afinal é sobretudo para eles que o Lolla existe. Como se pensar em um festival aos moldes de Glastonbury, Coachella ou Roskilde por aqui, com dezenas de palcos e centenas de atrações é impossível, o Lollapalooza acaba se revelando um bom paliativo.
Esse ano, quem foi a Interlagos certamente se divertiu bastante, seja com os shows repletos de hits de Metallica, Strokes ou Duran Duran, com as sonoridades mais contemporâneas do The XX ou The Weeknd ou dançando ao som das estrelas do mundo pop e/ou eletrônico.
Outro ponto positivo esteve no fato dele ter trazido nomes que nunca tinham vindo para cá, algumas com décadas de estrada no caso do Jimmy Eat World ou especialmente o Rancid.
As reclamações existiram é claro. Seja pela dificuldade de acessos a locais como o Chefs' Stage, ou a distância entre os palcos que são um desafio para quem não tem fôlego de atleta - o preço a se pagar para que o som de um não vaze para o outro, ainda que no caso do Skol, fosse comum ouvir a música eletrônica que vinha do Perry.
No final, o maior complicador quando se fala do festival está mesmo no local onde ele é realizado, o Autódromo de Interlagos. A caminhada de volta até a estação de trem é sempre demorada e problemática, assim como a viagem - sempre em vagões lotados em sua capacidade máxima.
Por outro lado, é difícil pensar em outros locais dentro da cidade onde um evento nesses moldes possa ser feito livre de qualquer problema.
No final o saldo desse Lolla foi positivo e quem foi tem tudo para querer voltar no ano que vem e nos próximos. Que assim seja.
Já está com saudades do Lolla 2017? Então curta a estação com os artistas que tocaram no festival do Vagalume.FM!
A opção por focar em headliners com fãs entre várias faixas etárias e atrações que vão de encontro ao público mais jovem, também faz sentido - afinal é sobretudo para eles que o Lolla existe. Como se pensar em um festival aos moldes de Glastonbury, Coachella ou Roskilde por aqui, com dezenas de palcos e centenas de atrações é impossível, o Lollapalooza acaba se revelando um bom paliativo.
Esse ano, quem foi a Interlagos certamente se divertiu bastante, seja com os shows repletos de hits de Metallica, Strokes ou Duran Duran, com as sonoridades mais contemporâneas do The XX ou The Weeknd ou dançando ao som das estrelas do mundo pop e/ou eletrônico.
Outro ponto positivo esteve no fato dele ter trazido nomes que nunca tinham vindo para cá, algumas com décadas de estrada no caso do Jimmy Eat World ou especialmente o Rancid.
As reclamações existiram é claro. Seja pela dificuldade de acessos a locais como o Chefs' Stage, ou a distância entre os palcos que são um desafio para quem não tem fôlego de atleta - o preço a se pagar para que o som de um não vaze para o outro, ainda que no caso do Skol, fosse comum ouvir a música eletrônica que vinha do Perry.
No final, o maior complicador quando se fala do festival está mesmo no local onde ele é realizado, o Autódromo de Interlagos. A caminhada de volta até a estação de trem é sempre demorada e problemática, assim como a viagem - sempre em vagões lotados em sua capacidade máxima.
Por outro lado, é difícil pensar em outros locais dentro da cidade onde um evento nesses moldes possa ser feito livre de qualquer problema.
No final o saldo desse Lolla foi positivo e quem foi tem tudo para querer voltar no ano que vem e nos próximos. Que assim seja.
Já está com saudades do Lolla 2017? Então curta a estação com os artistas que tocaram no festival do Vagalume.FM!