Especialmente na Grã Bretanha, o trabalho aparece com cada vez mais destaque quando os críticos se reúnem para eleger os melhores discos de todos os tempos.
Em uma dessas enquetes mais recentes, a feita pela revista Uncut no início deste ano, ele ficou em oitavo lugar. Já o NME foi ainda mais ousado e o colocou no topo de sua lista publicada em 2013 - a cada década o semanário realiza uma eleição do tipo.

Também é inegável que "Queen..." traz os Smiths em seu auge. As letras de Morrissey se mostram sempre eficientes. Seja nos momentos mais leves ("The Boy With The Thorn In His Side", "Some Girls Are Bigger Than Others"), irônicos ("Bigmouth Strikes Again", "Frankly, Mr. Shankly"), politizados (a faixa título ) ou nos de maior introspecção e melancolia ("Never Had No One Ever", "I Know It's Over" e "There Is A Light That Never Goes Out") ele sempre se sai com boas sacadas e versos de grande, e surpreendente lirismo.
Do lado musical, Johnny Marr também se mostra inspiradíssimo, criando a moldura sonora ideal para cada uma de suas dez faixas. Finalmente, com Stephen Street eles encontraram um produtor que os entendia e os soube captar de maneira adequada - um problema que sempre afligia a banda.
Para marcar a data, a versão online do NME, compilou uma série de depoimentos com artistas falando sobre sua faixa favorita do álbum - de forma a termos uma pessoa, incluindo membros da banda e o produtor Street, comentando cada uma de suas músicas.

Mas, a se julgar pelas músicas do disco que ele mais cantou ao vivo em sua carreira solo, é possível dizer que "There Is A Light That Never Goes Out" seja a sua favorita (segundo o site Setlist FM ele já a cantou 165 vezes - "The Queen Is Dead" vem em segundo com 113). Por outro lado, "Frankly, Mr. Shankly e "Never Had No One Ever" são as únicas de suas músicas que ele jamais cantou em um de seus shows.
Ouça o álbum na íntegra:
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