Lucas Morato tem apenas 21 anos e está lançando seu primeiro álbum que já está causando barulho no mundo do samba. Talvez você ainda não o conheça, mas o seu pai com certeza, afinal ele é filho do Péricles que por anos fez parte do Exaltasamba e agora também está em carreira solo.
Lucas obviamente se mostra influenciado pelo pai, mas também deixa claro que sua música tem personalidade própria e que busca trilhar um caminho que é só seu. Nesse bate papo exclusivo, o cantor fala um pouco sobre seu primeiro trabalho, diz como é tentar ser artista tendo um pai famoso e fala sobre as amizades com gente como Thiaguinho e Projota.
Desde pequeno eu tive muita vontade de cantar, sempre gostei. Apeguei-me à músicas de desenho, trilhas de filmes, músicas que meu pai ouvia em casa e isso foi aumentando cada dia mais. Na minha pré-adolescência montei meu primeiro grupo no qual fiquei por sete anos. A partir daí, resolvi viver de música e dar início a uma carreira solo.
Vamos falar sobre o seu disco de estreia. Como você definiria o trabalho?
É um disco que me apresenta como cantor e compositor. Tem todas as características do trabalho que eu pretendo divulgar.
Como foi feita a escolha das músicas do álbum? Fale também das faixas que você assina como compositor.
Nós elegemos as 14 músicas dentre outras muitas. Escolhemos as melhores, aquelas que a gente acreditava, mas um monte de coisa boa ficou pra trás. Meu CD tem 5 músicas de minha autoria: "Pra Não Doer", "Mundo dos Desencantados", "Linda Voz (Olá) (Part. Péricles)", "Ainda Não" e "Doce Veneno". São músicas que fiz esporadicamente ao longo da minha trajetória no grupo Filhos do Samba e no período em que estava escolhendo as músicas do meu CD de estreia.
O Thiaguinho e o Projota participam do no trabalho. Vamos falar sobre essas parcerias.
O Thiaguinho é um amigo muito próximo, que a vida me deu graças a meu pai. Ele tem um astral muito bom, é um artista bastante expressivo e tem a característica que a música "Muito Prazer (Part. Thiaguinho)" precisava. Ele também confia e aprova meu trabalho, por isso, é muito legal que ele esteja ao meu lado.
O Projota foi o primeiro nome citado para que a gente pudesse fazer uma mescla do samba com o rap na música "Logo Mais" e de imediato ele aceitou, eu era fã dele e ele já conhecia o meu trabalho.
O seu pai também está presente no disco. Vamos falar da relação entre vocês dois. Desde cedo você sentiu que seguiria os passos dele? E como ele reagiu quando você disse que também ia ser cantor?
A minha relação com meu pai é muito boa, muito amistosa. Ele me dá muitas dicas e hoje, acredita muito no meu talento. No início, ele não incentivou muito que eu seguisse os mesmos passos que ele. Talvez por medo de eu me decepcionar, de não ser tão talentoso ou alguma coisa do tipo. Ele queria me proteger. Mas meu pai sempre me apoiou e conforme a minha evolução foi acontecendo, ele foi aprovando mais e inclusive, incentivando.
Ter um pai famoso obviamente ajuda, mas também pode atrapalhar já que pode ser difícil desvencilhar sua imagem da dele. Isso é algo que te preocupa? Qual o grande diferencial do seu trabalho para o do Péricles, seja na carreira solo ou no Exaltasamba?
Existe a comparação da imagem. Realmente, é difícil desvencilhar. Mas esse é o meu próximo desafio: fazer com que as pessoas conheçam mais a minha imagem e o meu trabalho.
O diferencial do meu trabalho é que, quando ele estava no Exaltasamba, como compositor, falava de amor de uma forma clássica, um pouco mais antiga. E eu, de uma forma mais atual e com uma linguagem mais jovem.
Para terminar, escolha uma música do seu disco que você considera representativa do seu trabalho e fale um pouco sobre ela.
"Mundo dos Desencantados" é uma música de minha autoria e retrata bem a forma como eu gosto de compor. É bem romântica e fala sobre um amor platônico no qual eu vivi e quis retratar. Por isso, ela é uma música marcante no meu CD. É totalmente Lucas Morato, tanto cantando, quanto compondo.
Ouça "Mundo dos Desencantados"
Lucas obviamente se mostra influenciado pelo pai, mas também deixa claro que sua música tem personalidade própria e que busca trilhar um caminho que é só seu. Nesse bate papo exclusivo, o cantor fala um pouco sobre seu primeiro trabalho, diz como é tentar ser artista tendo um pai famoso e fala sobre as amizades com gente como Thiaguinho e Projota.
Divulgação
Oi Lucas, para começar se apresente para as pessoas que ainda não conhecem o seu trabalho. Fale um pouco de sua carreira até aqui.Desde pequeno eu tive muita vontade de cantar, sempre gostei. Apeguei-me à músicas de desenho, trilhas de filmes, músicas que meu pai ouvia em casa e isso foi aumentando cada dia mais. Na minha pré-adolescência montei meu primeiro grupo no qual fiquei por sete anos. A partir daí, resolvi viver de música e dar início a uma carreira solo.
Vamos falar sobre o seu disco de estreia. Como você definiria o trabalho?
É um disco que me apresenta como cantor e compositor. Tem todas as características do trabalho que eu pretendo divulgar.
Como foi feita a escolha das músicas do álbum? Fale também das faixas que você assina como compositor.
Nós elegemos as 14 músicas dentre outras muitas. Escolhemos as melhores, aquelas que a gente acreditava, mas um monte de coisa boa ficou pra trás. Meu CD tem 5 músicas de minha autoria: "Pra Não Doer", "Mundo dos Desencantados", "Linda Voz (Olá) (Part. Péricles)", "Ainda Não" e "Doce Veneno". São músicas que fiz esporadicamente ao longo da minha trajetória no grupo Filhos do Samba e no período em que estava escolhendo as músicas do meu CD de estreia.
O Thiaguinho e o Projota participam do no trabalho. Vamos falar sobre essas parcerias.
O Thiaguinho é um amigo muito próximo, que a vida me deu graças a meu pai. Ele tem um astral muito bom, é um artista bastante expressivo e tem a característica que a música "Muito Prazer (Part. Thiaguinho)" precisava. Ele também confia e aprova meu trabalho, por isso, é muito legal que ele esteja ao meu lado.
O Projota foi o primeiro nome citado para que a gente pudesse fazer uma mescla do samba com o rap na música "Logo Mais" e de imediato ele aceitou, eu era fã dele e ele já conhecia o meu trabalho.
O seu pai também está presente no disco. Vamos falar da relação entre vocês dois. Desde cedo você sentiu que seguiria os passos dele? E como ele reagiu quando você disse que também ia ser cantor?
A minha relação com meu pai é muito boa, muito amistosa. Ele me dá muitas dicas e hoje, acredita muito no meu talento. No início, ele não incentivou muito que eu seguisse os mesmos passos que ele. Talvez por medo de eu me decepcionar, de não ser tão talentoso ou alguma coisa do tipo. Ele queria me proteger. Mas meu pai sempre me apoiou e conforme a minha evolução foi acontecendo, ele foi aprovando mais e inclusive, incentivando.
Ter um pai famoso obviamente ajuda, mas também pode atrapalhar já que pode ser difícil desvencilhar sua imagem da dele. Isso é algo que te preocupa? Qual o grande diferencial do seu trabalho para o do Péricles, seja na carreira solo ou no Exaltasamba?
Existe a comparação da imagem. Realmente, é difícil desvencilhar. Mas esse é o meu próximo desafio: fazer com que as pessoas conheçam mais a minha imagem e o meu trabalho.
O diferencial do meu trabalho é que, quando ele estava no Exaltasamba, como compositor, falava de amor de uma forma clássica, um pouco mais antiga. E eu, de uma forma mais atual e com uma linguagem mais jovem.
Para terminar, escolha uma música do seu disco que você considera representativa do seu trabalho e fale um pouco sobre ela.
"Mundo dos Desencantados" é uma música de minha autoria e retrata bem a forma como eu gosto de compor. É bem romântica e fala sobre um amor platônico no qual eu vivi e quis retratar. Por isso, ela é uma música marcante no meu CD. É totalmente Lucas Morato, tanto cantando, quanto compondo.
Ouça "Mundo dos Desencantados"