Lady Gaga esteve na Rússia em dezembro do ano passado, e seu show em São Petesburgo levou Nadezhda Petrova, uma residente local, aos tribunais contra os organizadores do evento.

Segundo ela, sua filha de 13 anos foi exposta à "imitação de relações sexuais entre mulheres e apoio ao consumo de álcool". A juíza Olga Rositskaya determinou que a Planeta Plus, responsável pelo evento, violou uma cláusula do código administrativo do país que prevê "a proteção de crianças de informações que possam prejudicar sua saúde ou desenvolvimento".

A multa foi de 20 mil rublos (moeda russa), valor de 614 dólares, mas isso não impedirá que os organizadores do evento recorram. "Não concordamos com esse veredicto pois ninguém quer nos ouvir", disse Yevgeny Filkenstein, diretor da empresa. "Por causa dessas leis contra propaganda gay adotadas aqui, por causa de truques de publicidade baratos, todos os espectadores sofrem", concluiu.

Madonna também passou pelo problema em agosto desse ano, quando distribuiu em seu show fitas cor-de-rosa representando a liberdade de escolha. Um processo foi levado à corte mas a ação foi rejeitada. A porta-voz da União dos Cidadãos Russos explicou: "Devemos defender nosso direito de ter uma vida cultural normal sem propagandas de valores que contradigam os princípios russos".

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