Há exatos 30 anos o icônico "Thriller" de Michael Jackson chegou ao topo da parada americana, um pouco menos de dois meses após o seu lançamento em 30 de novembro de 1982. Clássico incontestável da música pop, o disco se tornou o mais vendido em todos os tempos no planeta - as estimativas variam, mas pelo menos 50 milhões de pessoas compraram o álbum em um número que pode chegar a 65 milhões de cópias.
É curioso ver que "Thriller" não estourou logo de cara. A "culpa" disso talvez tenha sido a escolha do primeiro compacto do álbum. Pouca gente deve saber ou se lembrar, mas o primeiro single a ser lançado do álbum não foi de "Billie Jean" ou "Beat It, mas o de "The Girl Is Mine (feat. Paul Mccartney)", o dueto de MJ com Paul McCartney.
Não dá pra dizer que a música foi um fiasco, até porque ela chegou ao segundo lugar da parada americana, mas a expectativas para com o disco eram tão grandes que houve até quem cogitasse, imaginem só, que "Thriller" seria um fracasso.
Tudo mudou com o segundo single. Desta vez a escolha foi certeira e "Billie Jean" lançada em compacto no comecinho de 1983 pegou o mundo de assalto. Boa parte dessa "culpa" se deve ao clipe da música, um dos raros vídeos que realmente podem ser chamados de revolucionários. Afinal falar o quê do clipe que ao mesmo tempo forçou a MTV a quebrar sua política de não exibir artistas negros em sua programação e ao mesmo tempo tornou a emissora, que ainda engatinhava, em uma das maiores forças da indústria musical?
"Billie Jean" foi a canção do astro que chegou mais rápido ao topo da parada desde "Abc" lançada num já longínquo 1970, quanto ele ainda fazia parte do Jackson 5.
O que veio a seguir é do conhecimento de qualquer fã de música pop. Michael Jackson se tornou o maior ídolo do planeta e por pelo menos dois anos foi impossível não ver os seus clipes ou ouvir suas músicas no rádio. A onipresença dele era tão grande que pode ser comprovada pelo fato de que as vendas de um ano de "Thriller" o tornaram o maior vendedor de todos os tempos. Todos os outros álbuns que chegaram a esse posto precisaram de muito mais tempo para conquistar o feito.
Ainda assim se tudo que MJ tivesse conquistado fossem números, nós não estaríamos aqui ainda hoje falando dele. O fato é que "Thriller" é antes de tudo uma obra-prima da música pop daquelas que mudaram a maneira de se pensar a maneira de se produzir e vender um disco.
A produção, a cargo de Quincy Jones era moderníssima - tanto que ela segue atual - e houve também a sacada de criar um disco paradoxalmente eclético e homogêneo.
Basta ver que ele tem funk, pop, balada, rock e sul em seus sulcos. Ou seja, havia ali material em quantidade suficiente para agradar os mais diversos públicos, mas em nenhum momento tem-se a impressão de se escutar um trabalho feito por vários artistas.
De todas as lições deixadas pelo álbum essa talvez seja a mais duradoura - basta pegar qualquer álbum de megaestrela e conferir como o tal "ecletismo" continua sendo a mola mestre dos lançamentos atuais. E é por isso que estamos aqui celebrando os trinta anos desde que "Thriller" chegou ao primeiro lugar da Billboard.
Que tal ouvir mais uma vez o sensacional "Thriller" aqui no Vagalume?
É curioso ver que "Thriller" não estourou logo de cara. A "culpa" disso talvez tenha sido a escolha do primeiro compacto do álbum. Pouca gente deve saber ou se lembrar, mas o primeiro single a ser lançado do álbum não foi de "Billie Jean" ou "Beat It, mas o de "The Girl Is Mine (feat. Paul Mccartney)", o dueto de MJ com Paul McCartney.
Não dá pra dizer que a música foi um fiasco, até porque ela chegou ao segundo lugar da parada americana, mas a expectativas para com o disco eram tão grandes que houve até quem cogitasse, imaginem só, que "Thriller" seria um fracasso.
Tudo mudou com o segundo single. Desta vez a escolha foi certeira e "Billie Jean" lançada em compacto no comecinho de 1983 pegou o mundo de assalto. Boa parte dessa "culpa" se deve ao clipe da música, um dos raros vídeos que realmente podem ser chamados de revolucionários. Afinal falar o quê do clipe que ao mesmo tempo forçou a MTV a quebrar sua política de não exibir artistas negros em sua programação e ao mesmo tempo tornou a emissora, que ainda engatinhava, em uma das maiores forças da indústria musical?
"Billie Jean" foi a canção do astro que chegou mais rápido ao topo da parada desde "Abc" lançada num já longínquo 1970, quanto ele ainda fazia parte do Jackson 5.
O que veio a seguir é do conhecimento de qualquer fã de música pop. Michael Jackson se tornou o maior ídolo do planeta e por pelo menos dois anos foi impossível não ver os seus clipes ou ouvir suas músicas no rádio. A onipresença dele era tão grande que pode ser comprovada pelo fato de que as vendas de um ano de "Thriller" o tornaram o maior vendedor de todos os tempos. Todos os outros álbuns que chegaram a esse posto precisaram de muito mais tempo para conquistar o feito.
Ainda assim se tudo que MJ tivesse conquistado fossem números, nós não estaríamos aqui ainda hoje falando dele. O fato é que "Thriller" é antes de tudo uma obra-prima da música pop daquelas que mudaram a maneira de se pensar a maneira de se produzir e vender um disco.
A produção, a cargo de Quincy Jones era moderníssima - tanto que ela segue atual - e houve também a sacada de criar um disco paradoxalmente eclético e homogêneo.
Basta ver que ele tem funk, pop, balada, rock e sul em seus sulcos. Ou seja, havia ali material em quantidade suficiente para agradar os mais diversos públicos, mas em nenhum momento tem-se a impressão de se escutar um trabalho feito por vários artistas.
De todas as lições deixadas pelo álbum essa talvez seja a mais duradoura - basta pegar qualquer álbum de megaestrela e conferir como o tal "ecletismo" continua sendo a mola mestre dos lançamentos atuais. E é por isso que estamos aqui celebrando os trinta anos desde que "Thriller" chegou ao primeiro lugar da Billboard.
Que tal ouvir mais uma vez o sensacional "Thriller" aqui no Vagalume?