Se estivesse vivo Joe Strummer do Clash estaria completando 60 anos no dia de hoje. O músico morreu de forma repentina em dezembro de 2002 por conta de um defeito congênito que tinha em seu coração. O guitarrista pelo menos partiu em paz, com sua carreira novamente nos trilhos e em paz com seu antigo parceiro de banda Mick Jones - que por puro acaso dividiu o palco com ele em um evento beneficente, obviamente sem jamais imaginar que aquela seria a última apresentação que Joe faria.
É difícil imaginar como o rock dos anos 80 em diante seria sem o Clash. Apesar de ter surgido dentro do movimento punk, o grupo logo percebeu que não poderia se prender à ortodoxia do gênero. Assim disco a disco o quarteto foi abrindo seu leque para o reggae, rock 'n' roll de raíz, dub, jazz e para a nascente cena hip-hop que os fascinou assim que tomaram contato com essa nova e excitante forma de se fazer música. O resultado disso foi uma série de álbuns e compactos fundamentais para a história do rock.
Ao mesmo tempo a banda, em especial Strummer, mostraram para toda uma geração de futuros músicos que o rock era música de transcedência e que todo show deveria ser feito com a maior entrega possível. O grupo também ficou conhecido por tentar ao máximo quebrar a barreira entre audiência e artistas. Não era raro não só os quatro receberem fãs nos camarins, mas também levá-los para o hotel ou para algum bar depois do show.
Strummer costumava dizer que o maior erro de sua vida foi ter posto um fim na banda quando ela estava em seu auge comercial em 1982, ao brigar de forma irremediável com Jones.
Ainda que ele e o baixista Paul Simonon tenham continuado com o nome e gravado mais um disco (O esquecível e constrangedor "Cut The Crap") o fato é que a banda realmente deixou de ser o Clash após a saída de Jones e do baterista Topper Headon.
Com o fim do grupo Jones fundou o B.A.D. que deu sequência aos experimentos com o mundo da dance music e do hip-hop (os shows que eles fizerma por aqui em 1987 são considerados históricos) enquanto Strummer ficou meio sem rumo. Ele gravou canções para filmes e fez a trilha sonora do filme "Walker" de Alex Cox.
Seu primeiro disco solo de 1989 foi um retumbante fracasso de vendas e ele passaria a década de 90 praticamente no limbo, só saindo de casa de vez em quando para substituir Shane McGowan nos Pogues quando esse dava uma de suas tradicionais sumidas.
Apesar dessa maré baixa ele segue recusando propostas para reunir sua antiga banda - ao que se consta em em certas ocasiões ele estava afim e Jones não e vice-versa.
O renascimento só começaria no fim da década quando ele finalmente consegue reunir um grupo de músicos bons e ecléticos o bastante para colocarem em prática a sua visão de música global. Com os Mescaleros, Strummer voltou a fazer discos relevantes e seus shows tornam-se novamente concorridos. Por tudo isso foi um grande choque quando ele morreu naquele 22 de dezembro de 2002. De qualquer forma ele partiu deixando sua missão cumprida que o digam nomes tão distintos como U2, Bob Dylan, Bruce Springsteen, Beastie Boys, New Order e tantos outros que já demosntraram publicamente sua admiração pela música e postura de Strummer.
Confira aqui aquela que talvez seja a maior música do Clash, a imortal London Calling de 1979!
É difícil imaginar como o rock dos anos 80 em diante seria sem o Clash. Apesar de ter surgido dentro do movimento punk, o grupo logo percebeu que não poderia se prender à ortodoxia do gênero. Assim disco a disco o quarteto foi abrindo seu leque para o reggae, rock 'n' roll de raíz, dub, jazz e para a nascente cena hip-hop que os fascinou assim que tomaram contato com essa nova e excitante forma de se fazer música. O resultado disso foi uma série de álbuns e compactos fundamentais para a história do rock.
Ao mesmo tempo a banda, em especial Strummer, mostraram para toda uma geração de futuros músicos que o rock era música de transcedência e que todo show deveria ser feito com a maior entrega possível. O grupo também ficou conhecido por tentar ao máximo quebrar a barreira entre audiência e artistas. Não era raro não só os quatro receberem fãs nos camarins, mas também levá-los para o hotel ou para algum bar depois do show.
Strummer costumava dizer que o maior erro de sua vida foi ter posto um fim na banda quando ela estava em seu auge comercial em 1982, ao brigar de forma irremediável com Jones.
Ainda que ele e o baixista Paul Simonon tenham continuado com o nome e gravado mais um disco (O esquecível e constrangedor "Cut The Crap") o fato é que a banda realmente deixou de ser o Clash após a saída de Jones e do baterista Topper Headon.
Com o fim do grupo Jones fundou o B.A.D. que deu sequência aos experimentos com o mundo da dance music e do hip-hop (os shows que eles fizerma por aqui em 1987 são considerados históricos) enquanto Strummer ficou meio sem rumo. Ele gravou canções para filmes e fez a trilha sonora do filme "Walker" de Alex Cox.
Seu primeiro disco solo de 1989 foi um retumbante fracasso de vendas e ele passaria a década de 90 praticamente no limbo, só saindo de casa de vez em quando para substituir Shane McGowan nos Pogues quando esse dava uma de suas tradicionais sumidas.
Apesar dessa maré baixa ele segue recusando propostas para reunir sua antiga banda - ao que se consta em em certas ocasiões ele estava afim e Jones não e vice-versa.
O renascimento só começaria no fim da década quando ele finalmente consegue reunir um grupo de músicos bons e ecléticos o bastante para colocarem em prática a sua visão de música global. Com os Mescaleros, Strummer voltou a fazer discos relevantes e seus shows tornam-se novamente concorridos. Por tudo isso foi um grande choque quando ele morreu naquele 22 de dezembro de 2002. De qualquer forma ele partiu deixando sua missão cumprida que o digam nomes tão distintos como U2, Bob Dylan, Bruce Springsteen, Beastie Boys, New Order e tantos outros que já demosntraram publicamente sua admiração pela música e postura de Strummer.
Confira aqui aquela que talvez seja a maior música do Clash, a imortal London Calling de 1979!