Nos últimos dias o nome de Muamar Gaddafi voltou ao noticário internacional. Appos anos na surdina o ditador líbio voltou a mostrar a sua verdadeira face ordenando ataques à sua população que se rebela cansada de aguentá-lo por anos a fio no poder. O que pouca gente sabia é que muitas das maiores estrelas da música pop já fizeram shows particulares para o ditador e especialmente sesu familiares. A indústria da música agora aponta seus dedos para gente como Beyoncé, Mariah Carey, Usher e outros que tocaram no país ou em festas promovidas pelos Gaddafi revela a Rolling Stone americana.

Mariah Carey por exemplo faturou U$1 milhão para cantar quatro canções para os filhos do ditador no ano novo de 2009 que festejavam na ilha caribenha de St. Barts. No ano seguinte foi a vez de Beyoncé e Usher se apresentarem por quantia não divulgada. O ex-presidente da Reprise Records Howie Klein é um dos mais revoltados com essas revelações. Ele lembra que esses artistas levaram milhares de dólares da população líbia "enquanto ficaram festejando com essa gangue de criminosos". Para ele a melhor definição para esse tipo de governo é "cleptocracia", onde uma família rouba todo o tesouro do país. Para ele ver artistas ricos do mundo pop inglês e britânico nesse esquema é de fazer vomitar.

Gregg DelmanUsher letras

David T. Viecelli o agente de bandas como Arcade Fire diz que não é o casod e condenar esses artistas, já que provavelmente eles não estavam cientes de todos os detalhes, mas ele acha que quem recebe uma proposta do tipo "eu tenho 50 milhões, venha aqui tocar para mim e meus amigos" tem a obrigação moral de recusar tal convite.

Nenhum dos artistas citados ou seus representantes qusieram fazer qualquer tipo de comentário sobre o assunto.

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