Os escoceses do Vaselines encerraram no último sábado a primeira edição do SP Noise. Festival nascido a partir djá veterano Goiânia Noise que também aocnteceu nesse fim de semana.
Desconhecidos nos anos 80, quando estavam na ativa, os Vaselines tiveram a sorte de terem sido ouvidos por um jovem Kurt Cobain que se tornou fã incondicional da banda. O Nirvana gravou canções do grupo e isso ajudou a formar um pequeno culto em volta do grupo.
Após quase vinte anos separados Eugene Kelly e Frances McKee voltaram para fazer alguns shows e acabaram dando as caras no Brasil. Acompanhando a dupla estavam membros do Belle and Sebastian e dos 1990's.
Ouvidos hoje em dia o som da banda soa realmente de um outro tempo, com suas influências de Lou Reed e músicas com bases e melodias pra lá de simples.
Como todas as gravações da banda podem ser reunidas em um CD com uma hora, o show do grupo foi bem completo, passando pela tríade de canções regravadas pelo Nirvana: Son Of A Gun, a primeira da noite, e Molly's Lips, Rory Rides Me Raw e a cover do travesti Divine (ou melhor de um refrão de Divine) You Think You're A Man que animou o bis.
Helmet, Black Kids, Los Ganjas
Antes da atração principal, quem subiu ao palco foi o Helmet quase 15 anos após ter passado pelo Brasil. O que se viu no show de Page Hamilton e cia. É que pouca coisa mudo desde então. Continuam os riffs repetitivos no esquema ?pára e começa? em músicas pesadas e enchutas. Hamilton se mostrou bastante simpático gastando preciosos minutos (já que o local tinha hora pra fechar) em bates-papos com a audiência e tentando atender a maioria dos pedidos dos fãs mas quase saiu sem tocar o maior sucesso do grupo. Após os pedidos de bis, ele voltou e entregou uma bela versão de UNSUNG.
Na mesma noite ainda foi possível conferir o punk garageiro do Black Lips que não deixa de ser divertido, especialmente nas baladinhas meio Phil Spector, mas que ás vezes exagera no amadorismo. A banda também frustrou quem esperava ver as maluquices da banda que em outros tempos era dada a a, digamos, ?demonstrações de carinho? entre seus membros, troca de fluidos diversos e piromania.Os chilenos do Los Ganjas mostraram que o shoegazer não morreu na América Latina com seu som herdado de Telescopes, Swervedriver e outros que poucos conhecem ou se lembram, em um show no mínimo interessante, prova de que faríamos por bem em olhar o que anda rolando nas cenas musicais dos nossos vizinhos.
(Leandro Saueia)
Desconhecidos nos anos 80, quando estavam na ativa, os Vaselines tiveram a sorte de terem sido ouvidos por um jovem Kurt Cobain que se tornou fã incondicional da banda. O Nirvana gravou canções do grupo e isso ajudou a formar um pequeno culto em volta do grupo.
Após quase vinte anos separados Eugene Kelly e Frances McKee voltaram para fazer alguns shows e acabaram dando as caras no Brasil. Acompanhando a dupla estavam membros do Belle and Sebastian e dos 1990's.
Ouvidos hoje em dia o som da banda soa realmente de um outro tempo, com suas influências de Lou Reed e músicas com bases e melodias pra lá de simples.
Como todas as gravações da banda podem ser reunidas em um CD com uma hora, o show do grupo foi bem completo, passando pela tríade de canções regravadas pelo Nirvana: Son Of A Gun, a primeira da noite, e Molly's Lips, Rory Rides Me Raw e a cover do travesti Divine (ou melhor de um refrão de Divine) You Think You're A Man que animou o bis.
Helmet, Black Kids, Los Ganjas
Antes da atração principal, quem subiu ao palco foi o Helmet quase 15 anos após ter passado pelo Brasil. O que se viu no show de Page Hamilton e cia. É que pouca coisa mudo desde então. Continuam os riffs repetitivos no esquema ?pára e começa? em músicas pesadas e enchutas. Hamilton se mostrou bastante simpático gastando preciosos minutos (já que o local tinha hora pra fechar) em bates-papos com a audiência e tentando atender a maioria dos pedidos dos fãs mas quase saiu sem tocar o maior sucesso do grupo. Após os pedidos de bis, ele voltou e entregou uma bela versão de UNSUNG.
Na mesma noite ainda foi possível conferir o punk garageiro do Black Lips que não deixa de ser divertido, especialmente nas baladinhas meio Phil Spector, mas que ás vezes exagera no amadorismo. A banda também frustrou quem esperava ver as maluquices da banda que em outros tempos era dada a a, digamos, ?demonstrações de carinho? entre seus membros, troca de fluidos diversos e piromania.Os chilenos do Los Ganjas mostraram que o shoegazer não morreu na América Latina com seu som herdado de Telescopes, Swervedriver e outros que poucos conhecem ou se lembram, em um show no mínimo interessante, prova de que faríamos por bem em olhar o que anda rolando nas cenas musicais dos nossos vizinhos.
(Leandro Saueia)