A deusa da minha rua Tem os olhos onde a lua Costuma se embriagar. Nos seus olhos, eu suponho Que o sol, num dourado sonho Vai claridade buscar Minha rua é sem graça Mais quando por ela passa Seu vulto que me seduz A ruazinha modesta É uma paisagem de festa É uma cascata de luz Na rua, uma poça d'agua Espelho da minha mágua Transporta o céu para o chão Tal qual o chão da minha vida A minha alma comovida O meu pobre coração Infeliz da minha mágua Meus olhos são poças d'agua Sonhando com o seu olhar Éla é tão rica, e eu tão pobre Eu sou plebeu e ela é nobre Não vale a pena sonhar..
Na rua, uma poça d'agua Espelho da minha mágua Transporta o céu para o chão Tal qual o chão da minha vida A minha alma comovida O meu pobre coração Infeliz da minha mágua Meus olhos são poças d'agua Sonhando com o seu olhar Éla é tão rica, e eu tão pobre Eu sou plebeu e ela é nobre Não vale a pena sonhar..
Compositores: Jorge Vidal Faraj (Jorge Vieira) (SBACEM), Newton Carlos Teixeira (Newton Teixeira) (SBACEM)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2002 (25/Set) e lançado em 2002 (30/Abr)ECAD verificado obra #3717 e fonograma #473134 em 03/Abr/2024 com dados da UBEM